O jogador de beisebol prudentino, Rodrigo Takahashi, Bo, foi convocado pela CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol) e, aos 19 anos, irá vestir pela primeira vez, a camisa da seleção brasileira principal. O atleta atua nos Estados Unidos, pelo Hillsboro Hops na MiLB (Minor League Baseball), uma liga organizada pela MLB (Major League Baseball). O jovem irá integrar o grupo composto por 28 atletas que vai disputar a eliminatória para o Mundial da modalidade, que ocorre em 2017.
Prudentino com o troféu, conquistado em 2015 na Pioneer League
Rodrigo conta que ficou feliz, porém, recebeu a notícia de forma curiosa. "Eu nem sabia. Um amigo meu que também foi convocado que me falou ", afirma. A etapa classificatória será de 22 a 25 de setembro, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O Brasil briga com Israel, Grã-Bretanha e Paquistão, pela última vaga no Campeonato Mundial, que será em março do ano que vem e terá duas sedes: Seul na Coréia do Sul e Tóquio no Japão.
Se avançar, o time brasileiro ficará na Coréia e enfrentará no torneio, a seleção da casa Holanda e China Taipé. Seu tio e principal incentivador da carreira, Mário Kaneki, também comemora. "A gente fica orgulhoso dele ser convocado e disputar este grande campeonato. Está com uma temporada muito regular nos Estados Unidos e veio em um grande momento. Ele é jovem e tem um potencial muito grande a ser explorado. Acredito que poderá evoluir ainda mais", garante.
Carreira
Rodrigo começou a carreira na Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva) de Presidente Prudente. Em 2014, durante o Campeonato Brasileiro Júnior, o atleta foi contratado pelo Arizona Diamondbacks da MLB, porém, no ano passado, foi integrado a uma franquia do clube, o Missoula Osprey, para a disputa da Pioneer League, na qual foi campeão. Além disso, o jovem já representou a seleção em diversas categorias de base, em competições internacionais.
Nas Olimpíadas
Aproveitando o momento, Mário - que é um dos responsáveis pela modalidade na Acae - fala sobre a inserção do esporte nos Jogos Olímpicos, a partir de 2020, na edição de Tóquio. "Vamos aguardar. Acredito que será positivo para a modalidade. Mas a confederação precisará fazer investimento, para que o nosso beisebol seja competitivo. Não sei se é possível formar uma grande seleção em apenas quatro anos", revela.