Reunião no Sincomércio debate soluções para o comércio local

De acordo com comerciantes, bloqueio das atividades está causando demissões e falências

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 01/07/2020
Horário 17:01
Sincomércio - Empresários, com o apoio do sindicato patronal, pedem pelo retorno das atividades comerciais
Sincomércio - Empresários, com o apoio do sindicato patronal, pedem pelo retorno das atividades comerciais

Na manhã de hoje, o presidente do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente), Vitalino Crellis, esteve reunido com alguns representantes do comércio local para discutir soluções para o segmento, que continua fechado por causa da fase vermelha do Plano São Paulo.

Os empresários, com o apoio do sindicato patronal, pedem pelo retorno das atividades comerciais, com todas as medidas de prevenção à Covid-19. Eles relatam as dificuldades desde o bloqueio das atividades e a preocupação com o futuro dos funcionários.

O grupo de comerciantes já propôs ao prefeito, no último dia 25 de junho, ideias para essa reabertura, como a implantação de barreiras sanitárias, fiscalização da população e um horário para o comércio que seja diferente das agências bancárias.

"É difícil ver o aumento de casos do coronavírus mesmo com as lojas fechadas. Nós, comerciantes, chegamos num ponto em que não temos mais o que fazer com o funcionário. Precisamos urgentemente do comércio aberto", comenta o representante da loja Giga, Adriano Ferreira dos Santos.

O presidente do sindicato afirma que "ter o apoio dos representantes públicos é muito importante nessa fase que estamos passando e é isso que estamos buscando. Sabemos o risco da doença e que é preciso respeitar as medidas preventivas. Mas, além disso, o comerciante e seus funcionários precisam trabalhar, precisam do sustento. Se todos trabalharmos juntos, vamos encontrar uma solução viável para ambas as partes".

"Queremos o apoio do prefeito para a reabertura das lojas, por conta da questão financeira mesmo. Todos nós dependemos do comércio, seja para pagar os funcionários ou os fornecedores. Até porque, os gastos não param. Já usamos o auxílio do governo e, agora, fica a dúvida: De portas fechadas o que podemos fazer? Agradeço ao Sincomércio por nos apoiar e estar junto com a gente nessa luta, pois não é uma situação fácil para ninguém do comércio", conclui a representante da Loja Ponto10, Joice Cristina de Souza Muchon.

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