Está marcada para a tarde de hoje, às 15h, uma reunião com os pais de alunos, representantes da Seduc (Secretaria Municipal de Educação) e da VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal), além de professores e da diretoria da Escola Municipal Professora Odette Duarte Da Costa, no Jardim Morada do Sol, em Presidente Prudente.
"O objetivo é discutir estratégias de combate aos criadouros do mosquito, com orientações aos pais e familiares dos alunos", explica a secretária da Educação, Ondina Barbosa Gerbasi. "A armadilha é apenas uma das estratégias traçadas, junto com o aplicativo", completa.
Ondina se refere ao programa Visual Class, onde é apresentada uma armadilha contra o mosquito, e foi desenvolvido pelo geólogo Celso Tatizana. Segundo ele, a confecção das armadilhas não surgiu do acaso, mas foi baseada na ideia do professor Maulori Cabral, chefe do Departamento de Virologia do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
"O mosquito não é atraído para a residência pela armadilha. Ele é atraído pelo sangue que precisa para gerar seus ovos. A armadilha entra nessa história como agente aprisionador. A fêmea do mosquito irá depositar seus ovos, que posteriormente ficarão presos na armadilha, sem conseguir dar sequência à proliferação natural", pondera o especialista.
Celso ressalta que a previsão da Seduc é fazer o recolhimento das armadilhas sempre no fim do verão, com a finalidade de executar a manutenção nas mesmas. "Nossa proposta é promover aulas, oficinas e palestras sobre o mosquito. A armadilha surgiu como uma possibilidade viável, pois serve como instrumento de educação para os alunos. Elas não serão abandonadas, temos a preocupação de recolhê-las para checar a conservação, manutenção e demais problemas", garante.
O geólogo será o responsável pela apresentação da aula agendada para a tarde de hoje, na escola Odette Duarte da Costa, uma das unidades onde irá funcionar o piloto do projeto envolvendo as armadilhas, que também será apresentado no dia 4de março, na Escola Municipal Coronel José Soares Marcondes, na Vila Jesus.
Defesa Civil
Durante evento realizado na 29ª Subseção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Presidente Prudente, o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel José Roberto Rodrigues de Oliveira, se disse favorável à qualquer ação que resulte na diminuição dos casos de dengue no Estado de São Paulo. "Qualquer ação é aceitável. Não podemos descartar nenhuma ideia ou proposta. Se for comprovada a eficácia, não vejo razão para não ser aplicada. Evidentemente que a ação deve vir alinhada com os projetos prioritários de combate", pontua o coordenador.
