Região fecha com saldo de 790 vagas de emprego em novembro

Índice é resultado das 5.138 contrações e 4.348 demissões ocorridas; é o quarto mês consecutivo fechado em alta

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 23/12/2020
Horário 18:18
Foto: Arquivo
Em novembro, 5.138 pessoas tiveram a carteira de trabalho assinada na região
Em novembro, 5.138 pessoas tiveram a carteira de trabalho assinada na região

Pelo quarto mês consecutivo, a região de Presidente Prudente fechou em alta quanto ao saldo de empregos. Hoje, o Ministério do Trabalho divulgou os dados do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), em relação a novembro, e a regional fechou com superávit de 790 novos postos de trabalhos abertos, resultados de 5.138 contrações e 4.348 demissões ocorridas durante todo o período analisado.
Mas, mesmo terminando com números positivos, a variação em relação ao mês anterior, outubro, é de
-1,31%, quando o saldo do mês foi de 1.017 novas vagas de emprego. E nesse cenário, dos 53 municípios que compõem a região, 25 deles terminaram em superávit, ou seja, menos da metade. Isso quer dizer que em todos eles ocorreram desligamentos, mas a quantidade de admissões foi ainda maior. Contudo, nos outros 28, houve fechamento negativo, com mais demissões do que contratações.
Na melhor situação, ficou o município de Nantes, com a maior variação positiva: 7,94%. Mas em números brutos, a quantidade maior foi em Prudente, com saldo de 461 novos postos de trabalhos. Em contrapartida, o pior cenário foi em Monte Castelo, com variação de -33,33%, equivalente ao saldo negativo de 176 postos de trabalho.
Já no acumulado do ano, desde setembro a região reverteu o quadro em que estava. Até agosto, a soma dos oito primeiros meses de 2020 mostrava que mais pessoas haviam sido demitidas do que contratadas, gerando assim um déficit de 207 postos de trabalho. Mas os resultados dos últimos 90 dias, somados à recuperação vinda desde agosto, resultou no acumulado que agora fecha em 2.449 vagas, sendo 50.843 admissões contra 48.394 desligamentos.
A variação no acumulado do ano, desta forma, está em 2,17%. E, apesar de ainda boa, em outubro, ela fechou com 4,08%.

"Precisamos de um breque"

Em outra oportunidade, o economista Moisés Martins analisou que a região, em um ano pandêmico, ter um saldo de empregos positivo, acima de 1 mil, é “um louvor”, o que mostra que estamos na contramão do Brasil. E com os números atuais do Caged, o especialista se mantém otimista em relação ao fechamento de 2020 e início de 2021. Especificamente sobre novembro, ele percebe uma influência das contratações de final de ano.
Questionado sobre o retrocesso à fase vermelha, ele entende que isso deve atrasar um pouco a recuperação, mas “não deve atrapalhar por inteiro”. Entretanto, isso não ocorrerá, segundo ele, se todos reverem os seus conceitos, entenderem a situação de pandemia, ficarem em casa e apenas sair quando necessário. “Agora, se a gente entrar em 2021 esquecendo dos problemas de 2020, aí teremos problema. Precisamos de um breque”, completa.
Moisés cita ainda que, nos próximos dias, as decisões referentes à vacina vão chegar com mais certeza, e, assim, garantir que o pequeno, médio e grande empresário possa investir com menos medo.

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