A Defesa Civil do Estado de São Paulo emitiu um alerta para a previsão de chuvas de intensidade moderada a forte, com risco de tempestades, rajadas de vento e queda de granizo entre quinta-feira e sexta-feira em diversas regiões do Estado. As instabilidades são provocadas por um sistema de baixa pressão no interior do continente, a presença de ventos fortes em altos níveis da atmosfera e a passagem de uma frente fria pelo oceano, nas proximidades do litoral paulista. De acordo com o Centro de Monitoramento e Estudos Climáticos e de Previsão do Tempo da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), entre quinta e sexta-feira, áreas de instabilidade irão avançar sobre a região de Presidente Prudente com previsão de temporais.
Ainda na região, a presença de maior nebulosidade irá manter as temperaturas amenas nos próximos dias, com máximas abaixo de 30 °C.
A Defesa Civil aponta que as regiões do Estado com maior atenção no momento são a Região Metropolitana de São Paulo, o Vale do Ribeira, o Litoral Norte, a Serra da Mantiqueira e as regionais de Itapeva, Campinas, Sorocaba e São José dos Campos, onde há risco elevado para transtornos associados às chuvas. Também há previsão de volumes significativos nas regionais de Presidente Prudente, Marília, Araçatuba, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Franca, Barretos, Araraquara e Bauru, exigindo atenção das autoridades locais e da população.
Diante deste cenário, a Defesa Civil estadual ativou o gabinete de crise no Palácio dos Bandeirantes, que funcionará nesta quinta-feira, das 14h às 22h, e na sexta-feira, das 8h às 22h. A ação tem como objetivo reforçar o monitoramento das condições climáticas, articular ações preventivas com os municípios e garantir uma resposta rápida às ocorrências registradas. Participam do gabinete agências reguladoras de serviços, concessionárias de abastecimento de água e fornecimento de energia e Corpo de Bombeiros.
A Defesa Civil orienta que a população acompanhe os avisos oficiais e, em caso de emergência, acione o telefone 199. A atenção deve ser redobrada em áreas de risco, como encostas, margens de rios e regiões com histórico de alagamentos ou deslizamentos.