Claudio Montanha, no Chile
Marcos Noma, Claudio Montanha e Rogerio Ramos Ringfeder
O empresário Claudio Montanha, de Regente Feijó, participou mais uma vez da expedição pela Rota de Integração Latino-Americana (Rila), promovida pelo Setlog-MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Mato Grosso do Sul) com o objetivo de demonstrar a viabilidade econômica do transporte de produtos e insumos para a costa oeste estadunidense e o continente asiático. Com patrocínio da Noma do Brasil, da Montanha Implementos e apoio do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, a expedição partiu no dia 24 de novembro de Campo Grande (MS), chegando no dia 28 de novembro em Iquique, no Chile, onde fica um dos portos chilenos. No dia 29, participaram do “4º FORO DE LOS TERRITORIOS SUBNACIONALES DEL CORREDOR BIOCEÁNICO CAPRICORNEIO” (4º FÓRUM DOS TERRITÓRIOS SUBNACIONAIS DO CORREDOR BIOCEÂNICO DE CAPRICÓRNIO em português). O retorno foi no final do mês, com agendas com autoridades de negócios em Salta, ainda no Chile, em San Salvador de Jujuy, na Argentina, e depois em Asunción, no Paraguai. A chegada de volta a Campo Grande (MS) está prevista para o dia 5 de dezembro. Na reunião na capital paraguaia foi para que as autoridades apresentem detalhes do que falta para concluir a rota bioceânica.
BOM DIA
"O que fazemos para nós mesmos morre conosco; o que fazemos por outros e para o mundo permanece e é imortal". Albert Pike, 1809-1891
INESQUECÍVEL
Saudades de Adelmo dos Santos Reis Vanalli. Convivi com ele diariamente, na mesma sala de redação, por quase 30 anos. O espaço era compartilhado por profissionais como Barbosa da Silveira, Homero Ferreira, José Luiz Zana, Luiz Augusto Pires Batista (atual diretor de jornalismo da TV Fronteira) e Chico Mineiro (hoje editor do Jornal Nacional em Brasília). Éramos seus discípulos. Alunos de um mestre de jornalismo incomparável. Mas além das aulas de jornalismo, todos os dias recebíamos lições de vida, que guardamos para sempre.
O MELHOR
Venceslauense, foi o maior jornalista de todos os tempos em Presidente Prudente. Ninguém nunca se comparou a Adelmo dos Santos Réis Vanalli. Esse foi “O Jornalista”! Escreveu editoriais memoráveis e crônicas perfeitas. Era inteligentíssimo. Seu texto tinha qualidade nos detalhes, era leve, preciso, irretocável, incomparavelmente belo. Eu recortava e colava seus melhores textos num caderno e relia várias vezes. Eu sonhava ser um Adelmo Vanalli. Não consegui ser igual ele. Mas aprendi a ser gente. “Credibilidade é tudo” era seu mantra. Essa aula eu absorvi bem.
PRIVILÉGIO
Aprendia até com o seu silêncio. Inteligentíssimo, Adelmo dos Santos Reis Vanalli falava pouco, mas agia de forma assertiva, seus movimentos repercutiam, seu texto do dia seguinte dizia tudo. Serenamente, exigia de seus jornalistas a correção e a imparcialidade. Exemplo de integridade e dignidade, é um orgulho ter trabalhado com esse bom homem.
