O CEO da ASP (Aeroportos Paulistas), Dario Rais Lopes, afirmou à UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e Região) que a concessionária atualmente está em fase de contratação da empresa construtora que ficará responsável pela reforma e ampliação do prédio do Aeroporto de Presidente Prudente. Segundo ele, até o final de junho o projeto será reapresentado à Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) para obter a anuência necessária.
A expectativa é que as obras sejam iniciadas até o final de 2024.
As informações foram fornecidas na tarde de quarta-feira, quando a diretoria da UEPP reuniu-se com dirigentes da ASP, que administra o aeroporto. O objetivo do encontro foi atualizar a sociedade civil sobre o projeto de ampliação e melhorias na estrutura do local.
O encontro, que aconteceu nas dependências do aeroporto, contou com a presença do presidente da UEPP, Renato Michelis, e do vice-presidente, Marcos Nomura. Representando a ASP, compareceram Dario Rais Lopes e o gerente Douglas Costa.
O CEO também revelou desafios relacionados à obra, como a captação de água potável e saída de esgoto, já que não ainda não existe um acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). A este respeito, a reportagem procurou a companhia para saber se deseja se posicionar a respeito e aguarda resposta. Por fim, o diretor-executivo destacou as melhorias já realizadas, como a reforma dos banheiros e do estacionamento, além das obras de segurança na pista.
A ASP, composta pela Socicam e pela Dix Empreendimentos, venceu o certame com ágio de 11,14% sobre a outorga mínima, com a oferta de R$ 7,6 milhões pela concessão do Bloco Noroeste, o qual inclui os aeroportos da região de Presidente Prudente.
Os investimentos totais previstos por meio do contrato de concessão são de R$ 68,1 milhões, distribuídos entre os aeródromos de Prudente (R$ 56,5 milhões), Dracena (R$ 7,2 milhões) e Presidente Epitácio (R$ 4,4 milhões).
O Bloco Noroeste, administrado pela ASP, inclui também os aeroportos comerciais de São José do Rio Preto, Araçatuba e Barretos, bem como dos aeródromos de Assis, Votuporanga, Penápolis, Tupã e Andradina.
A concessionária assumiu a prestação dos serviços públicos de exploração, manutenção e ampliação da infraestrutura aeroportuária estadual, que era de responsabilidade do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo), órgão ligado à Secretaria de Logística e Transportes.