As mensalidades das instituições privadas de ensino do oeste paulista poderão estar de 7% a 9% mais caras, para o ano letivo de 2025. A indicação é do presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Presidente Prudente e Região, Antonio Batista Grosso, o qual explica que tal índice é calculado pela entidade com base na inflação e no atual contexto de gastos escolares. A partir daí, cada unidade avalia sua própria realidade e define o percentual de aumento, que será repassado na anuidade ou parcela mensal.
“Reajuste e anuidade são de responsabilidade da escola. O sindicato só repassa a realidade, apontando que o resultado da inflação é o índice de 7% a 9%. Cada unidade tem sua planilha de receitas e custos e faz o seu valor, devendo levar em conta a sua própria realidade. O mantenedor deve avaliar as características da sua comunidade”, orienta aos gestores de 180 escolas particulares da região, que atendem cerca de 30 mil estudantes.
“Equilíbrio” e “diálogo” são as palavras a serem consideradas neste momento, já que as rematrículas nas unidades, que acumulam média de 5% de crescimento, a cada ano, já estão a todo vapor, ressalta Antonio Grosso. “O mantenedor deve levar em conta, além da inflação, os investimentos feitos em benefício do aluno, além dos aumentos com os gastos de energia, água, entre outros. Ainda, o mais importante é o diálogo entre a escola e os pais, para que a questão do reajuste seja conversada e haja um bom entendimento entre as partes”, finaliza o presidente do sindicato.
Arquivo
Antonio Batista Grosso: “O mais importante é o diálogo entre a escola e os pais”