Em pleno ano de 2024, é inadmissível que ainda haja casos de maus-tratos animais. A recente multa aplicada a um sitiante de 74 anos, no bairro Ribeirão Bonito, zona rural de Iepê, é um exemplo gritante da necessidade de ação imediata. O homem foi penalizado com R$ 3 mil pela Polícia Militar Ambiental por manter um cavalo desnutrido, desidratado e com um tumor, em condições desumanas.
Essa não é apenas uma questão de bem-estar animal, mas também de humanidade. A Lei 14.064, sancionada em 2020, tipifica o crime de maus-tratos animais, incluindo a detenção de três meses a um ano e multa. É fundamental que essas leis sejam aplicadas com rigor para coibir tais atrocidades.
Afinal, o que caracteriza maus-tratos? Não apenas a agressão física, mas também a falta de cuidado e atenção básica, como alimentação, abrigo e saúde, configura maus-tratos. É imprescindível que a sociedade esteja ciente desses sinais e denuncie qualquer caso suspeito.
Os órgãos competentes devem intensificar suas ações para prevenir e combater os maus-tratos animais. A multa aplicada no caso do sitiante é um passo positivo, mas é necessário mais. A educação e conscientização da população são fundamentais para erradicar essa prática.
É fundamental que a sociedade reconheça a importância de proteger os animais contra maus-tratos, garantindo-lhes um ambiente seguro e respeitoso, onde possam viver com dignidade e bem-estar.
É essencial que todos se unam para defender os direitos dos animais e promover uma sociedade mais compassiva e justa.
E a observação de toda comunidade ajuda. Se você testemunhar ou suspeitar de maus-tratos animais, denuncie pelo telefone 197 ou à Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente ou ao Ministério Público.
Não se pode mais tolerar essa crueldade. É hora de agir em defesa dos animais e da nossa própria humanidade.