A cidade de Quatá aniversaria neste sábado, completando 70 anos. E para comemorar a data, a prefeitura, através da Secretaria de Cultura, com apoio da Câmara Municipal, oferece uma programação cultural e de lazer especial à população.
Segundo a Assessoria de Imprensa do município, nesta sexta-feira e sábado, os moradores da cidade poderão participar do Luar com Arte, ao lado da Praça Papa João Paulo II (praça da fonte), um evento no mesmo formato da Feira da Lua, que depois será realizado sempre no primeiro sábado de cada mês, das 19h às 22h30. São barracas com artesanato, pasteis, entre outros.
Além de festejarem pelo aniversário do município, hoje os casais apaixonados ainda poderão comemorar juntinhos no show com Fiduma & Jeca, num palco montado ao lado da praça, na Avenida Rui Barbosa, às 21h.
No sábado, a partir das 19h quem gosta de cantar tem a oportunidade de mostrar seu dom participando do 2º Festival de Talentos da Cidade, no mesmo palco do show. Conforme a assessoria, a primeira edição foi realizada no feriado de 1º de maio, e as pessoas gostaram pedindo que fizessem novamente. Solistas, Duplas, Trios e bandas de todos os gêneros musicais podem participar com até três músicas cada.
Quatá
(Do Tupi, kûatá) as terras da nação caingangue, situadas entre os rios Aguapeí, do Peixe e Paranapanema, foram palco de sangrentas disputas envolvendo os índios e os fazendeiros posseiros que chegaram a região, em meados do século 19.
Depois que os caingangues foram expulsos ou mortos, a cultura do café pôde prosperar e um vilarejo acabou se formando, com a mesma denominação que hoje o município possui, a qual se refere justamente, à abundância do macaco quatá, que na época, bandeava para a região. Essa é a maior espécie brasileira, da família dos cebídeos, com membros compridos e finos, cauda peluda e longa, face nua e polegar ausente; também conhecido por macaco-aranha.
O nome quatá é onomatopaico; lembra o som que o animal dessa espécie produz e que o diferencia de outros símios da Mata Atlântica. Quatá foi distrito de Conceição de Monte Alegre. As informações são do livro "A Origem dos nomes dos municípios paulistas", de Enio Squeff e Helder Perri Ferreira.