Conforme informações do Senai-SP, serão apresentados 80 projetos e processos tecnológicos elaborados por alunos, docentes e funcionários de 46 unidades de todo o Estado de São Paulo.
Como uma forma de incentivar a produção de projetos inovadores em áreas diferenciadas realizados por alunos e docentes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o serviço realiza anualmente a feira Inova Senai. O evento, que começa hoje e segue até dia 28, receberá projetos de dois alunos do curso técnico em Química da Escola Senai Santo Pachoal Crepaldi de Presidente Prudente. A feira ocorre no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.
Segundo o professor do curso e orientador dos projetos, Marcos Roberto Ruiz, Prudente participa do evento desde 2006 e já trouxe medalhas de prata e bronze. Ele diz que a oportunidade é uma motivação para os alunos desenvolverem com mais êxito suas ideias em seus trabalhos de conclusões do curso técnico. De acordo com Ruiz, o Inova Senai abre caminhos para possibilidades e novos processos de desenvolvimento. "O aluno que participa muda o comportamento no retorno, ele adquire uma visão profissional", acrescenta o professor.
Conforme informações do Senai-SP, serão apresentados 80 projetos e processos tecnológicos elaborados por alunos, docentes e funcionários de 46 unidades de todo o Estado de São Paulo. Os trabalhos serão divididos em cinco categorias: Alimentos; Equipamentos; Materiais e Produtos; Processos; e Responsabilidade Social. Os três finalistas de cada categoria receberão medalhas de ouro, prata e bronze, de acordo com a colocação. Todos os participantes terão certificados de participação.
Patrícia Rodrigues dos Santos e Thiago Dumbus Batagliotti, alunos do curso técnico em Química, estarão representando Presidente Prudente na feira. Ruiz conta que, a primeira desenvolveu para a população com intolerância à lactose, glúten e alergias provocadas por produtos lácteos, o flan de quinoa, inscrito na categoria Alimentos. Já o segundo conta que o projeto desenvolvido teve um foco especial. "No começo do ano passado estava com um filho pequeno e tinha a mania de ferver o ‘leite de saquinho’ antes de dar para ele, mas descobri que fazer isso diminui a qualidade da bebida", relata Batagliotti. Foi pensando em como saber se o leite estava bom para o consumo que desenvolveu a tarja indicadora de ácido lático, projeto inscrito na categoria Materiais e Produtos.
Uma comissão formada por representantes do meio acadêmico, instituições tecnológicas e empresas fará a avaliação dos projetos com a observação de critérios, como criatividade, originalidade e inovação, além do método científico para o desenvolvimento do trabalho e resultados alcançados. Os projetos vencedores participarão da etapa nacional do Inova Senai, que será em 2014, porém, sem data definida.