Wellington Franklin, 49 anos, graduado em Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Gestão Empresarial, Engenharia de Produção, pela Unoeste, Fatec e Univesp, e com pós-graduação Lato Senso em: Redes de Computadores – Projeto e Implementação pela UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), acaba de ser aprovado para o Instituto de Defesa Cibernética, fundado em 2023 para enfrentar o crescente número e complexidade das ameaças cibernéticas em todo o mundo. Ele tem ainda especializações pela Cisco,Fortinet e IBM e é instrutor da Cisco Networking Academy, desde 2021.
O que o motivou a seguir carreira em Computer Network, Information Security e CyberSecurity?
Desde a época da graduação, eu tive uma empatia pela matéria de redes de computadores, e logo no início da minha vida profissional, comecei a trabalhar diretamente com infraestrutura de redes e servidores de computadores, na época dentro da Polícia Militar do Estado de São Paulo (CPI-8) aqui em Presidente Prudente, que compreendia Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Rodoviária. Acredito pelo fato de ter convivido um longo período em um ambiente militar, tenha contribuído para minha carreira profissional nessa área, posteriormente a isso, atuei em Fintechs, que são empresas de tecnologia que introduzem inovações a serviços financeiros, onde se tem um controle rígido sobre as transações de cartões de crédito que são operadas por exemplo, para que mantenha a privacidade e confidencialidade dos dados dos cartões de pagamento. Essas empresas necessitam ter a certificação PCI DSS (Payment Card Industry – Data Security Standard), onde acabei me especializando em adequar as empresas para que possa obter a certificação, cumprindo suas exigências, além da LGPD ( Lei Geral de Proteção de Dados), e com o passar dos anos, fui buscando novos conhecimentos, certificações, e com as novas necessidades que foram surgindo me especializei em Information Security e CyberSecurity, que é um desafio constante, onde temos que estarmos nos atualizando constantemente.
De que forma você acredita que sua experiência e habilidades podem contribuir para o IDCiber?
Todos os membros podem contribuir com o idciber.org principalmente com o compartilhamento de conhecimento, experiências e lições aprendidas durante todas as sessões realizadas.
Quais são os principais projetos e iniciativas que você pretende desenvolver no instituto?
Existem diversas frentes no idciber.org e todos podem contribuir de alguma forma para que o principal objetivo que é a democratização do conhecimento em Defesa Cibernética, Segurança Cibernética, Segurança da Informação, Controles Internos, Compliance e Auditoria.
Quais serão suas principais responsabilidades e áreas de atuação dentro do IDCiber?
As estruturas estão sendo criadas e definidas, onde poderei contribuir no cenário nacional e no cenário internacional, pois o IDCiber.org está expandindo sua atuação e contribuição além de fronteiras como Argentina - Latam, Itália - Europa, Angola e Moçambique - África. Estamos em tratativas para contribuir com um projeto de ciber segurança em um órgão internacionalmente conhecido e atuante no mundo todo.
Pode nos dar uma visão geral das atividades diárias e metas de um Project Manager no IDCiber?
Todo trabalho no IDCiber.org é voluntário e todos os membros são convidados a participar e contribuir em ações internas e externas com o objetivo de fortalecer a categoria e para que todos tenham o senso de pertencimento.
Na sua opinião, qual é a importância da cibersegurança no contexto atual, tanto para empresas quanto para governos?
A importância da cibersegurança no contexto atual, seja para governos ou empresas, se dá por alguns fatores que podemos citar, dentre eles: conformidades regulatórias, segurança de infraestrutura crítica, prevenção de ataques cibernéticos, proteção de propriedade intelectual, proteção de dados sensíveis. Em suma, a cibersegurança desempenha um papel crítico na proteção de dados, infraestruturas e operações contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas e generalizadas.