No universo dos serviços funerários, onde o cuidado e a sensibilidade são essenciais, a figura da mulher vem ganhando espaço. Maria Eduarda Atencia Bataliotti é um exemplo disso. Ela é a primeira mulher agente funerária do Grupo Athia, em Presidente Prudente, e compartilhou os desafios e prazeres de sua profissão. Sua história é uma inspiração para muitas mulheres que buscam seguir caminhos inexplorados e provar que a empatia e o profissionalismo podem coexistir mesmo nos momentos mais difíceis.
Duda, como é conhecida entre os colegas de trabalho, conta que sua decisão de se tornar agente funerária veio de uma busca pessoal por algo novo, algo que agregasse conhecimento e propósito à sua vida. “Foi uma decisão que eu mesma tomei”, explica. “Na época, eu estava procurando algo a mais para fazer, algo que trouxesse um novo aprendizado. Foi quando me deparei com aulas voltadas para o setor de ciências mortuárias, que tratam de todo o cuidado pós-morte”, explica.
Maria Eduarda assistiu a videoaulas, teve noções sobre a profissão e decidiu mergulhar nessa jornada. Após 12 meses de curso, ela não tinha mais dúvidas: “É isso que eu quero seguir”.
Ao longo de sua trajetória, enfrentou reações diversas ao compartilhar sua profissão. “Muitas pessoas se assustam ao saber o que faço, perguntam como tenho coragem”, conta. No entanto, ela também recebe elogios e respeito: “Algumas pessoas me parabenizam, dizem que sou corajosa, e que é um trabalho que exige muito cuidado e respeito”.
E, de fato, ser agente funerária exige uma dedicação singular. “Estamos cuidando do amor da vida de alguém”, destaca, mostrando o quanto essa responsabilidade é levada a sério.
O que a motiva a continuar é o carinho que ela dedica ao seu trabalho. “Eu me identifico com essa área“, diz ela. “Presto o meu serviço com muito carinho, amor e dedicação. No final do dia, me sinto com o dever cumprido”.
Maria Eduarda também equilibra seu lado emocional e profissional de forma admirável. “Trabalhamos com o luto, com tristeza, com famílias no seu pior momento. Mas eu consigo separar o lado emocional do lado profissional. Mesmo quando uma morte nos toca, mantemos o profissionalismo, acolhemos as famílias com um abraço e mostramos que elas podem contar conosco”, relata.
Como a primeira mulher agente funerária do Grupo Athia, Maria Eduarda sente uma grande honra. “É uma satisfação imensa saber que fui acolhida de braços abertos pelo grupo. Ser a primeira mulher a ocupar essa posição em Prudente é algo que levo com muito orgulho”, pondera.
Ela espera inspirar outras mulheres a seguir essa carreira, que é tão digna e significativa. “Minha escolha por esta profissão veio do respeito e admiração que tenho pelos profissionais da área. Cada corpo carrega uma história. Cuidar de quem já partiu é uma forma de homenagear vidas vividas, preservar legados e dar o respeito final que todos merecem”, avalia.
"A história de Maria Eduarda Atencia Bataliotti é uma prova de que mulheres podem ocupar qualquer espaço, inclusive aqueles onde ainda são poucas. Seu trabalho no Grupo Athia mostra o quanto a sensibilidade feminina pode contribuir para um serviço funerário humanizado, repleto de empatia e profissionalismo", destaca o Grupo Athia. "Maria Eduarda continua trilhando sua jornada, honrando memórias e cuidando daqueles que partiram. Ela inspira outras mulheres a seguirem esse caminho, mostrando que, com coragem e dedicação, é possível romper barreiras e conquistar novos horizontes", completa a empresa.