Após divulgar o primeiro caso deste ano de leishmaniose em humano, o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Presidente Prudente atualiza nesta terça-feira os dados de LVC (Leishmaniose Visceral Canina). Até o momento, a cidade contabiliza 76 registros positivos em cães, sendo um importado, ou seja, vindo de outra cidade, e 75 autóctones, isto é, contraídos no município.
Detalhado mês a mês, o órgão informa que, em janeiro, foram 18 casos autóctones e um importado; em fevereiro, 15 registros; em março, 20 confirmações; em abril, 14 catalogações; e, em maio, foram sete. Do total, 12 foram constatados por clínicas particulares e os outros 64 pelo CCZ.
O médico veterinário do Centro de Zoonoses, Guilherme Vincoletto Kempe, ressalta que a população deve estar sempre atenta aos sinais e sintomas da leishmaniose, tanto no cão como no humano. O profissional orienta ainda que os responsáveis pelos cães utilizem no pet a coleira repelente, aumento a proteção deles contra a doença.
Além disso, Guilherme salienta ainda aos munícipes que eliminem de suas casas toda matéria orgânica, que normalmente proporciona o ambiente de proliferação do mosquito-palha, o vetor responsável pela doença.
Vale ressaltar que, no cão, os sinais e sintomas da doença são os seguintes: emagrecimento, fraqueza, queda de pelos, vômito, febre regular, crescimento das unhas e feridas que não cicatrizam. "Caso o animal apresente esses sintomas, ele deve ser levado ao CCZ para que seja submetido a exame para diagnóstico da doença", pontua o médico veterinário. As coletas são realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 14h às 16h30.
Cabe lembrar que, por ora, devido à pandemia de coronavírus, a Covid-19, os plantões do CCZ realizados nos bairros seguem suspensos, a fim de evitar aglomeração de pessoas, que é uma das formas de propagação da doença.
O CCZ fica na Rua Presidente Castelo Branco, 93, no Parque Castelo Branco. Os telefones para mais informações são 3905-4220 e 3905-2156.