A Prefeitura de Presidente Prudente divulgou novos números da Campanha de Vacinação contra a Influenza: 6.245 doses foram aplicadas até esta sexta-feira. O avanço representa 29% das 21,5 mil doses recebidas inicialmente pela maior cidade do oeste paulista.
A adesão crescente demonstra mobilização dos grupos prioritários, embora o público-alvo total da primeira etapa seja de 100 mil pessoas. De acordo com os dados da administração municipal, o público idoso representa a maior parcela da população vacinada: 4.601 vacinados (73,7% do total aplicado).
Até o momento, 389 (6,2%) crianças foram imunizadas. O recorte utilizado pela Prefeitura para o público infantil inclui crianças de seis meses a menores de seis anos – já que a vacina é contraindicada para menores de seis meses e pessoas com histórico de anafilaxia grave após doses anteriores. Já nos demais grupos prioritários, foram 1.255 pessoas (20,1%) que receberam a imunização,
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a influenza e a Covid-19 continuam sendo ameaças para a saúde pública, especialmente para as pessoas não vacinadas. “As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas”, aponta a pasta federal.
No início da campanha, na segunda-feira, foram aplicadas 1.398 doses, com predominância de idosos (74,6%). Em cinco dias, houve aumento de 346% no total de vacinações, indicando aceleração após a divulgação inicial, conforme noticiou a reportagem de O Imparcial.
A população prudentina pode buscar imunização em 29 unidades de saúde, das 7h30 às 16h30, de segunda a sexta. A unidade mais recente, inaugurada em setembro de 2024 no bairro Vida Nova Pacaembu, integra a ESF (Estratégia de Saúde da Família) e reforça a cobertura na região.
GRUPOS PRIORITÁRIOS DA CAMPANHA
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
• Idosos a partir de 60 anos;
• Trabalhadores da saúde;
• Gestantes;
• Puérperas;
• Professores dos ensinos básico e superior;
• Povos indígenas;
• Pessoas em situação de rua;
• Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
• Profissionais das Forças Armadas;
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
• Pessoas com deficiência permanente;
• Caminhoneiros;
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
• Trabalhadores portuários;
• Funcionários do sistema de privação de liberdade;
• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).