Projeto com escolas ganha reforço de universitários

PRUDENTE - André Esteves

Data 16/06/2016
Horário 09:12
 

Doze estudantes de Jornalismo da Facopp (Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente), da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), em companhia da professora Giselle Tomé, estiveram na Redação do jornal O Imparcial, em Presidente Prudente, na manhã de quarta-feira, para tratar detalhes da parceria que farão no programa socioeducativo O Imparcialna Escola. A proposta partiu do editor-executivo Leandro Nigre, que coordena as ações. Em andamento há seis anos no município, a ação interdisciplinar, realizada em conjunto com a Seduc (Secretaria Municipal de Educação), visa levar o conteúdo jornalístico para as salas de aula e transformar o jornal impresso em uma ferramenta que faça parte da rotina dos alunos e contribua para fomentar o acesso ao conhecimento e à atualidade.

Jornal O Imparcial Estudantes de Jornalismo fecharam parceria com projeto

Neste ano, o programa surge com um diferencial. Durante a capacitação feita com professores de 12 escolas da rede municipal de ensino foi apresentada a proposta de formatar um jornal escolar coletivo, com o propósito de colocar os alunos em contato com a prática jornalística e, ao mesmo tempo, trabalhar com temas recorrentes no ambiente educacional. Bem recepcionada pelos 110 professores envolvidos, a iniciativa ganhou um reforço: 12 alunos de Jornalismo que vão atuar e suportar os corpos docente e discente na produção de pauta e edição do material realizado. Nigre salienta que a finalidade é construir, até novembro, um suplemento com matérias jornalísticas, charges, tirinhas e galerias de fotos sobre atividades desenvolvidas em cada uma das 12 instituições participantes.

Para Giselle, o projeto beneficiará tanto os estudantes voluntários quanto os alunos municipais, resultando em uma troca mútua. "Os acadêmicos em Jornalismo têm a oportunidade de colocar em prática o que foi aprendido em sala de aula e participar da produção in loco, ideia tão defendida pelos profissionais da área. Já as crianças podem entender como funciona o processo de produção de um jornal e se tornar futuros leitores ou até mesmo futuros jornalistas", considera.

O estudante Paulo Tároco, 33 anos, compõe o time que fará o acompanhamento nas escolas. Ele conta que decidiu participar, pois se simpatizou com a ideia e gosta de trabalhar com as crianças. "Eu acredito que despertar o interesse delas pela escrita e leitura fará a diferença em suas vidas", comenta. Já a aluna Bianca Santos, 21 anos, pensa que o jornalista, como agente de conscientização, tem a chance de despertar nesse público o raciocínio crítico. A acadêmica Aline Fernandes, 19 anos, por sua vez, quer unir duas coisas que ama: o curso e a educação infantil. "Eu já trabalhei com crianças e acho que todos nós temos muito que aprender com elas, pois são muito criativas e geram um grande aproveitamento nesse sentido. Além disso, eu tenho sentido a necessidade de estar em contato com a profissão, então, o projeto me dará essa oportunidade", relata. "E, quem sabe, pode ser uma porta de entrada para despertar nas crianças o sonho de ser jornalista ", pontua.
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