As UPJs (Unidades de Processamento Judicial) já são realidade em vários municípios paulistas. No Fórum Estadual de Presidente Prudente foi implantada em 2017, da 1ª à 5ª Varas Cíveis. Para discutir os pontos positivos e negativos nestes dois anos da unidade em solo prudentino, profissionais da advocacia e membros do Judiciário, entre juízes e demais servidores, se reuniram ontem, na sede da 29ª Subseção das OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Prudente, para um bate-papo. A proposta, conforme explica o presidente da OAB de Prudente, Wesley Cotini, foi verificar o que pode ser ajustado no andamento processual.
Dentre as questões discutidas entre os servidores que atuam diretamente nos ofícios, uma delas foi esclarecer todas as dúvidas e também ouvir os profissionais da advocacia. “Existem questões simples que podem ser resolvidas conversando, até para que possamos conhecer como funciona o sistema do outro lado. A ideia é verificar o que juntos podemos melhorar”, explica o presidente da OAB de Prudente.
POSSÍVEIS AJUSTES NO
ANDAMENTO PROCESSUAL
No bate-papo, segundo Wesley, foi possível identificar os pontos positivos e negativos da UPJ. Neste quesito, ressalta que a OAB Prudente tem recebido reclamações de advogados em relação à “lentidão em uma Vara”, por exemplo, entre outras situações. “É importante que os magistrados mostrem também onde estamos errando no peticionamento, por exemplo. Então, o juiz promoveu um relatório recolhendo as nossas reinvindicações para tentar, em conjunto, melhorar o que sugerimos. Além das nossas falhas, a título de sugestão, para que possamos evitar e, consequentemente, ajudar na melhoria do andamento processual”.
Participaram do bate-papo os juízes Paulo Gimenes Alonso, Leonardo Mazzilli Marcondes, Sérgio Elorza Barbosa de Moraes e Silas Silva Santosa, além dos assessores das Varas Cíveis; escrivães; e gestores de movimentação digital, de atendimento, de processos físicos e de cumprimento digital.
Com Assessoria de Imprensa