Um dos principais desafios enfrentados pela sociedade é o consumo e o tráfico de drogas. Trata-se de um problema que ultrapassa a esfera criminal, visto que afeta sobremaneira a saúde pública, além de ser um óbice muito mais profundo, que está enraizado em questões sociais. Obviamente, o usuário de entorpecentes não se restringe às classes sociais baixas, muito pelo contrário, não existe distinção quanto a isso. É um problema generalizado, destruidor de famílias pobres e ricas.
Quase que diariamente este jornal noticia casos de tráfico de drogas, envolvendo pessoas de todas as idades. Como a região faz fronteira com outros Estados, é considerada uma rota do tráfico. E sabemos que só há crime deste tipo, porque há consumidores para ele. Portanto, ações para conscientizar e coibir o uso de drogas devem ser implementadas o quanto antes, conscientizando e incutindo na cabeça das crianças os malefícios dos entorpecentes e suas terríveis consequências.
Um grande exemplo é o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), que consiste em um esforço cooperativo estabelecido entre a Polícia Militar, a escola e a família. Tem por objetivo capacitar jovens estudantes de informações e habilidades necessárias para viver de maneira saudável, sem drogas e violência.
Sempre que possível, este diário abre espaço para compartilhar com os leitores as ações realizadas pelo Proerd e o impacto positivo que ele desempenha na vida dos estudantes. Nesta semana, O Imparcial mostrou a formatura de 400 alunos, de 9 a 13 anos, da rede municipal de ensino e escolas particulares de Pirapozinho.
O programa é um sucesso, justamente por envolver três frentes de extrema importância no desenvolvimento e crescimento das crianças: a polícia, a escola e a família. Isso mostra, mais uma vez, que somente com a união de esforços é que se alcançam resultados expressivos.
