Uma inflação de 2,33% foi registrada pelo IPT (Índice de Preços Toledo), neste mês de janeiro, conforme pesquisa realizada em seis supermercados de Presidente Prudente. O consumidor, que gastava R$ 972,55 para comprar a cesta básica do IPT, hoje gasta, em média, R$ 995,22, em relação ao resultado da primeira quinzena do mês anterior.
O “grupo de higiene pessoal” apresentou uma inflação de 2,82%, destacando-se o sabonete (85-90g) com acréscimo de 10,01% e o shampoo (340-350ml) com aumento de 5,33%.
Seguindo a tendência de alta, o “grupo de alimentos” apresentou uma inflação de 2,31%, com destaque para a batata (kg), que teve aumento de 29,91%, e o alho (kg), com alta de 13,33%.
Por fim, o “grupo de artigos de limpeza” também apresentou uma inflação de 1,89%, onde o sabão em pó (1kg) teve alta de 8,81% e a água sanitária (1l) um acréscimo de 8,13%.
Devido às promoções, variedades e disponibilidades de produtos nos estabelecimentos, alguns apresentaram uma considerável diferença de preços entre os locais pesquisados, como o creme dental (90g), que variou entre R$ 1,15 e R$ 4,59, resultando numa diferença de 299,13%, e o desinfetante (fragrância pinho/500ml), que foi de R$ 1,99 a R$ 5,65, com uma diferença de 183,92%.
A concorrência entre os supermercados dá ao consumidor a oportunidade de economizar até 63%, pois comprando uma unidade de cada produto pelo maior preço, ele gastaria R$ 469,43. Já se a sua compra fosse feita pelo menor preço, o total gasto seria de R$ 288,39, economizando assim, R$ 181,04.
O Índice de Preços Toledo tem o objetivo de apresentar um índice de inflação local, considerando os grupos de consumo da população prudentina. Criado em 2006, a pesquisa apresenta a seguinte metodologia: o resultado gerado na primeira quinzena do mês atual é correlacionado com a primeira quinzena do mês anterior.
Seguindo a mesma ideia, a segunda quinzena do mês atual é comparada à segunda quinzena do mês anterior. É efetuado dessa forma devido aos preços dos produtos ofertados nos supermercados, que podem variar de acordo com diferentes estratégias de precificação dos varejistas, localização das lojas e comodidades oferecidas ao consumidor, mas que no final, acabam variando com maior frequência quinzenalmente. Em função disso, constantemente, a primeira quinzena do mês apresenta um valor diferente da segunda quinzena do mesmo mês.
