A aposentadoria é um projeto de vida que deve ser considerado desde cedo. Para quem deseja investir por conta própria, há duas opções: a previdência privada ou o Tesouro Direto. A reportagem de O Imparcial consultou o economista Moises Martins, que fez considerações sobre a diferença entre esses dois tipos de investimentos.
Moises pontua que ambas as modalidades são de baixo risco, porém possuem diferenças substanciais. “A previdência privada é baseada no longo prazo e o Tesouro Direto em renda fixa com diversos rendimentos”.
O economista indica que a previdência privada é um plano de aposentadoria feito, fora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), por meio de bancos e corretoras. “Na previdência privada, a rentabilidade é conforme os fundos que seu dinheiro foi aplicado”, elucida o economista. Já o Tesouro Direto, segundo ele, é quando o investimento é feito em títulos públicos oferecidos pelo Tesouro Nacional do Brasil. “É como se você estivesse emprestando dinheiro para o governo. No tesouro direto, é conforme o título que você compra do governo podendo estar atrelado na taxa Selic ou IPCA [Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo]”.
Moises atenta que o investimento em qualquer um sempre é interessante no longo prazo “Na decisão de investir deve fazer parte a segurança e a credibilidade da empresa que está intermediando”. O economista aconselha que antes do investimento seja feita uma análise de perfil. “Se [o perfil for] conservador, aplique em tesouro direto. Se [o perfil for] moderado, em previdência privada. Se [o perfil for] ousado, faça uma mescla”.
DICAS DE INVESTIMENTOS
Por fim, o economista Moises Martins lista uma série de dicas para quem deseja investir:- Adquira o hábito de investir;
- Determine um objetivo;
- Defina um prazo;
- Análise sua tolerância ao risco;
- Escolha o produto adequado;
- Escolha a instalação que vai administrar o seu dinheiro;
- Acompanhe o seu investimento;