Nesta época do ano, quando os dias quentes convidam a um mergulho para refrescar o corpo e a mente, os riscos de afogamentos se tornam uma preocupação forte. Infelizmente, tragédias como a da jovem de 29 anos, que perdeu a vida no Balneário Municipal de Sandovalina no sábado, reforçam a urgência de discutir medidas de segurança e conscientização.
O caso é ainda mais impactante pelo fato de ter ocorrido em uma área considerada “segura”, próxima às boias demarcatórias. Essa tragédia evidencia que, mesmo em locais regulamentados e com infraestrutura de proteção, o risco de acidentes não pode ser subestimado.
Prevenir afogamentos exige a colaboração de banhistas, autoridades e gestores de áreas recreativas. Algumas medidas básicas, muitas vezes negligenciadas, são essenciais. Além da responsabilidade individual, é importante que autoridades locais reforcem a fiscalização e a manutenção de balneários, praias e piscinas públicas. Equipar esses locais com salva-vidas treinados, sinalização clara e boias de salvamento pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
É igualmente necessário investir em campanhas de conscientização. Ensinar noções básicas de natação e primeiros-socorros à população pode reduzir consideravelmente o número de acidentes.
A tragédia em Sandovalina é um chamado à reflexão coletiva. Não se pode aceitar que a diversão de um dia ensolarado termine em dor e luto. Com atitudes responsáveis e ações preventivas, podemos transformar nossos rios, praias e piscinas em espaços de lazer mais seguros para todos.
Que a memória da jovem perdida nos sirva como alerta e impulso para promover a segurança nos ambientes aquáticos, especialmente nesta estação, quando a busca por alívio do calor intensifica a presença nesses locais.