Quando achamos que tudo está caminhando bem, tudo voltando à normalidade, vêm um novo vírus, um novo aumento de casos, novos óbitos, uma nova cepa, uma nova doença ou até mesmo a volta daquelas que, sem prevenção, colocam toda a população em alerta.
Uma delas é a dengue. Muito se tem falado sobre ela, sobre os riscos, sintomas e como evitar, inclusive neste espaço. Mas não temos visto resultados. Pelo contrário, os números só crescem. Em Presidente Prudente, conforme a última atualização da Vigilância Epidemiológica, divulgada na edição de hoje, já são 1.240 casos da doença, além de 4.171 aguardando resultados. Até o momento, há um óbito confirmado, de uma mulher de 71 anos, falecida em 13 de maio, e outros três seguem em investigação.
Para atender essa demanda elevada de casos de dengue, a Prefeitura disponibiliza o Centro de Apoio à Dengue, localizado na UBS (Unidade Básica de Saúde) da Cohab, que só de sexta-feira a segunda, realizou mais de 700 atendimentos. Desde sexta, o local atende as demandas espontâneas de pessoas com sintomas da doença, que agora podem ir diretamente lá: de segunda a sexta, das 7h às 19h e, aos finais de semana, no Cohabão, em qualquer horário. Antes, era necessário encaminhamento das unidades de saúde. Agora não mais.
As unidades de saúde e hospitais de toda a região estão lotados de pessoas com sintomas de dengue. O que mais tem são casos suspeitos. O que fazer para melhorar? Prevenção. Cuidar dos quintais, da casa onde vive, retirar todos os recipientes que acumulem água, permitir a visita dos agentes quando chegarem para fazer vistorias e até mesmo usar repelentes. O essencial é eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Você fazendo a sua parte e incentivando quem conhece a fazer o mesmo.
Prevenção também vale para a Covid-19 que, ao contrário do que muita gente pensa, continua fazendo vítimas. Na edição de ontem, por exemplo, noticiamos que Prudente registrou duas novas mortes pela doença, e na de hoje, mais um óbito. Constam no boletim 39 moradores da cidade hospitalizados, sendo seis em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva).
Mesmo o país tendo flexibilizado o uso de máscaras, vale a pena ainda usar. Fazer a higiene das mãos, continuar utilizando o álcool em gel e evitar lugares com muita aglomeração também continuam sendo fundamentais. Sem contar a vacinação, que não pode jamais ser deixada de lado. A situação só não está pior por causa dela.
Não baixe a guarda. Não deixe de se cuidar. Se tem como evitar, faça o que for possível. Por você e pelos seus.