A LVC (leishmaniose visceral canina), uma doença parasitária transmitida pelo mosquito-palha (Lutzomyia), tem se tornado uma preocupação crescente, afetando não apenas os cães, mas também representando um risco significativo para a saúde pública. Esta doença, causada pelo protozoário Leishmania infantum, é conhecida por suas consequências graves, podendo levar à morte de animais e até a transmissão para os seres humanos, o que torna imprescindíveis ações preventivas eficazes para conter seu avanço.
Como noticiado por O Imparcial, em Presidente Prudente, foram confirmados 249 casos positivos de LVC (leishmaniose visceral canina) ao longo do ano passado. A UVZ (Unidade de Vigilância de Zoonoses) intensificou as medidas de controle e prevenção da doença, como plantões para a chipagem e coleta de sangue de cães, com foco no diagnóstico da LVC.
O vetor principal da leishmaniose é o mosquito-palha, cuja picada transmite o parasita para os cães, que se tornam hospedeiros do agente infeccioso. A partir daí, o cão infectado pode apresentar uma série de sintomas, como perda de peso, febre, lesões na pele, entre outros sinais clínicos. Se não tratada, a doença pode ser fatal. No entanto, além dos cães, os seres humanos também estão suscetíveis à transmissão da doença, o que eleva a relevância da vigilância e do controle da doença em animais, especialmente em áreas endêmicas.
As ações preventivas são essenciais para evitar a proliferação do mosquito-palha e a disseminação da leishmaniose. Para isso, é necessário adotar uma série de medidas de controle ambiental e de saúde pública, com foco na eliminação dos focos de reprodução do mosquito, como locais com água parada, onde as larvas se desenvolvem. A limpeza constante de terrenos baldios, a manutenção de fossas sépticas e a proteção de cisternas e reservatórios de água são ações que ajudam a reduzir a presença do vetor.
A leishmaniose visceral canina é uma doença de grande impacto para os animais e para os seres humanos. A conscientização sobre a importância das ações preventivas, o controle do vetor e o cuidado com os cães são passos fundamentais para prevenir a disseminação dessa doença. Combater a leishmaniose exige a colaboração de todos — cidadãos, profissionais de saúde e autoridades públicas — para proteger tanto os animais quanto a saúde humana, garantindo um ambiente mais seguro e saudável para todos.