Prefeitura de Prudente se ausenta de assembleia e impasse de R$ 11 mi com Ciop persiste

Consórcio informou que ausência de representantes da administração municipal na reunião impediu avanço das negociações e manteve indefinição sobre dívida

PRUDENTE - CAIO GERVAZONI

Data 19/12/2024
Horário 16:59
Foto: Arquivo
Ciop gerencia prestação de serviços essenciais em Prudente, como UPAs
Ciop gerencia prestação de serviços essenciais em Prudente, como UPAs

O Ciop (Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista) informou que o impasse financeiro com a Prefeitura de Presidente Prudente não foi resolvido após a assembleia geral extraordinária realizada durante a tarde desta quinta-feira. A ausência de representantes da administração municipal na reunião impediu o avanço das negociações e manteve a indefinição sobre a dívida de R$ 11 milhões referente a programas e à prestação de serviços essenciais, como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) do Ana Jacinta e do Guanabara, agentes de apoio à educação, unidades do Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e residências terapêuticas.

Diante do cenário de estagnação, conforme informação do consórcio, o MPE (Ministério Público Estadual) interveio e convocou uma nova reunião para amanhã com a presença tanto do município quanto do Ciop, com o objetivo de mediar as discussões e encontrar uma solução viável para o pagamento dos valores pendentes.

Em nota, o Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista também reafirmou seu compromisso com a transparência e informou que manterá a população atualizada sobre os desdobramentos dessa nova tentativa de acordo.

Procurada, a Prefeitura de Prudente, por meio da Seajur (Secretaria de Assuntos Jurídicos e Legislativos), informou que o secretário da pasta, Pedro Anderson da Silva, participará da reunião nesta sexta-feira para tratar sobre as negociações entre as partes.

Conforme relatado anteriormente pela reportagem de O Imparcial, a situação atual é semelhante à enfrentada em 2023, quando a Prefeitura acumulou uma dívida de R$ 12,5 milhões com o consórcio. Na ocasião, após intervenção judicial, o pagamento foi regularizado em parcelas. No entanto, em novembro último, os repasses voltaram a ser interrompidos, levando ao atual impasse e à necessidade de uma nova negociação para evitar a interrupção dos serviços prestados pelo Ciop.

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