O preço médio do litro da gasolina ofertado nas bombas dos postos de combustíveis em Presidente Prudente está R$ 0,39 mais barato do que o valor praticado em agosto deste ano, mês da última pesquisa de O Imparcial.
Conforme levantamento realizado pela reportagem nesta sexta-feira junto a seis postos de combustíveis no município, o preço médio da gasolina é de R$ 4,79, do etanol é de R$ 3,31 e do diesel é R$ 6,64.
Há pouco mais de dois meses, os preços médios da gasolina, do etanol e do diesel, respectivamente, eram: R$ 5,18, R$ 3,54 e R$ 7,02. Confira na tabela abaixo o comparativo dos valores praticados em 18 de agosto e 21 de outubro:
PREÇOS NAS BOMBAS EM POSTOS DE PRUDENTE
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18 de agosto de 2022 |
21 de outubro de 2022 |
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Estabelecimentos |
Gasolina (R$) |
Etanol (R$) |
Diesel (R$) |
Gasolina (R$) |
Etanol (R$) |
Diesel (R$) |
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A |
5,49 |
4,49 |
* |
4,77 |
3,37 |
* |
|
B |
5,19 |
3,29 |
6,99 |
4,89 |
3,29 |
6,69 |
|
C |
4,99 |
3,37 |
* |
4,87 |
3,29 |
6,59 |
|
D |
4,84 |
3,26 |
6,73 |
4,34 |
3,19 |
* |
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E |
5,19 |
3,39 |
7,29 |
4,89 |
3,36 |
6,69 |
|
F |
5,39 |
3,49 |
7,09 |
4,99 |
3,36 |
6,59 |
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Valor médio |
5,18 |
3,54 |
7,02 |
4,79 |
3,31 |
6,64 |
Fonte: Consulta aos estabelecimentos
Para o professor de Economia, Alexandre Bertoncello, a coincidência entre as quedas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), do valor do barril do petróleo e da baixa do dólar são os fatores que explicam a diminuição do preço dos combustíveis. “O 1º fator foi a queda do imposto. Depois disso, coincidiu a queda do ICMS, do valor do petróleo e da queda do dólar. Isso causou um cenário de 14 ou 15 semanas do preço [dos combustíveis] caindo. Também coincidiu com outra coisa: a safra da cana-de-açúcar. Então, como os estoques não tinham onde ficar, eles baixaram o preço do etanol”, explica o especialista.
Segundo Bertoncello, a expectativa dos preços continuarem em queda depende de três cenários: o fim da invasão russa na Ucrânia, aumento da produção de petróleo pela OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e a política de preços da Petrobras. “A possibilidade dos dois primeiros cenários acontecerem? Na minha opinião, nenhuma. Se por um acaso mudar o governo e a política [de preços da Petrobras] o preço pode cair, como caiu no passado, porém, na caneta. Quanto tempo dura isso? Não sei. Quem vai ganhar a eleição? Também não tenho a menor ideia. Mas as cartas estão dadas aí”, especula o professor de Economia, Alexandre Bertoncello.
