Quando passamos a entender que não temos como ser uma pessoa de cada vez em cada lugar, mesmo tentando buscar um diagnóstico mais simples da situação, nos paira o quanto em determinados momentos nos confundimos com as nossas vontades. Haja vista que, mesmo buscando os valores agregados de ambientes que diferem de nossas atitudes, precisamos buscar e com muita cautela as informações, pois nunca estaremos sozinhos.
Evidentemente que quando passamos a escrever algo que possa de alguma maneira somar na vida das pessoas, mesmo nessa gigantesca e avassaladora máquina de informações que o mundo nos impõe e coloca, é preciso de maneira muito suave e peculiar tentar se esquivar para que tudo que exista e venha, possa não nos influenciar tanto. Mesmo assim, tentamos, buscamos e passamos a entender que nada disso é tão fácil, devido o quanto que muita gente, devido suas necessidades e interesses, podem tranquilamente seguir por outras ideias.
Nessa pequena analogia, onde grande parte das coisas acontece e ainda podemos achar que são coisas do destino, nos fica a crença de que o tempo poderá ser nossa melhor alternativa, isto é, muita calma nessa hora e acredite, se tiver que ser, vai ser... E podemos, mesmo querendo, fugir do que o mundo nos oferece. Isso numa simples e nostálgica busca de um tempo que não podemos trazer de volta. As informações, tão efêmeras, e que podemos tê-las quando quiser na palma da nossa mão, venha de onde vierem, elas nos importunam como forma de escolha daquilo que poderá ser o melhor para você.
O momento, acredito, seja muito delicado devido não chegarmos numa linha de comunicação simples, mais objetiva e principalmente mais acolhedora. Estamos sempre transferindo as coisas para depois, aliás, o futuro que o diga de nossas ações, pois está tão sobrecarregado, que quando chegar o momento certo, lá vem outras coisas que ainda não será o momento tão certo.
As pessoas, quando se encontram de maneira até aleatória, devido os imprevistos que surgem pelos ambientes, se afortunam de tanta preciosidade que não largam por um momento se quer seu verdadeiro guia inseparável, o celular. Mesmo numa angústia de se manter sempre ocupado, o que muitos levam a sério, acredito que estamos longe de podermos ter um papo mais amigável, mais transparente e sem imprevistos. Hoje uma belíssima ferramenta de trabalho e que nos apoia e até nos salva em determinados momentos, mas devido ter que levá-lo sempre em todos os lugares, as pessoas já se distanciaram muito de uma comunicação mais aberta e livre. Afinal de contas, se eu não estiver nem a fim de cumprimentá-lo, é simples, finjo que estou no celular!
