A criança e o adolescente precisam ser escutados. De uma forma rápida, direta e atenta. Infelizmente, sabemos que há inúmeras pessoas nessas idades que passam por violência, muitas vezes dentro de casa, demonstram isso através de atitudes e comportamentos. É preciso sim existir políticas públicas para atender essas necessidades urgentes e que situações semelhantes não sejam repetitivas.
É uma realidade triste, desumana. Quem tem criança ou adolescente dentro de casa, que é tratada com muito amor e carinho, sabe bem o que está sendo dito aqui e a dificuldade em, minimamente, pensar que isso existe. É preciso encontrar ferramentas e ações que parem, de uma vez por todas, de vitimizar tantas pessoas inocentes por conta de violência, seja ela qual for.
Como noticiado neste diário, Presidente Prudente instituiu escuta especializada nos órgãos da rede de proteção. O protocolo foi elaborado pelo Comitê de Gestão Colegiada, composto por uma equipe técnica de servidores que integram as secretarias municipais de Assistência Social (SAS), de Educação (Seduc), de Saúde (Sesau), o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, o Conselho Tutelar e a Secretaria Estadual de Educação. O objetivo é estabelecer parâmetros para orientar os profissionais da Rede de Proteção quanto aos procedimentos necessários para atuação diante de situações de suspeita ou confirmação de violência contra criança e adolescente, evitando a revitimização (repetição desnecessária dos fatos vividos).
É urgente a necessidade de implantar cada vez mais ações voltares ao combate à violência da criança e do adolescente. O que queremos é que num futuro não tão distante esse assunto só esteja nos livros e não exista mais nenhum pequeno sofrendo por violência, seja se quem for. Por um mundo de muito mais amor e paz!