"Por descuido”, Prefeitura despeja resíduos em terreno
De acordo com o Tanaka, o órgão foi comunicado por meio do Ministério Público do Estado (MPE). “Notificamos a Prefeitura para que retirasse os resíduos.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) aguarda os resultados laboratoriais da área onde foram retirados 55 metros cúbicos (m³) de resíduos de lâmpadas fluorescentes com terra, despejados em 14 de junho pela Prefeitura de Presidente Prudente. A companhia quer saber se o ato gerou danos ambientais ao solo do terreno localizado no Parque Furquim. Caso seja comprovada a contaminação, de acordo com o gerente da Agência Ambiental da Cetesb, em Prudente, Luiz Takashi Tanaka, a Prefeitura será penalizada. Por outro lado, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informa que foi aberto um procedimento interno para apurar o caso.
Tanaka: "Prefeitura está procurando um aterro licenciado"
De acordo com o Tanaka, o órgão foi comunicado por meio do Ministério Público do Estado (MPE). "Notificamos a Prefeitura para que retirasse os resíduos. O documento foi recebido dia 24 de junho e a administração municipal retirou os entulhos em 5 de julho", afirma.
Segundo o gerente, o material recolhido está depositado provisoriamente no Ecoponto, localizado nos antigos barracões do Curtume Vitapelli. "A Prefeitura está procurando um aterro sanitário licenciado pela Cetesb para depositar os resíduos. Os mais próximos estão localizados em Caieiras, na capital paulista, e em Curitiba (PR), no entanto, não fomos informados se o contato com a empresa já foi feito", relata.
Para Tanaka, a administração municipal informou que "não sabia da gravidade do problema, e que a disposição inadequada dos resíduos foi feita por engano".
Contatado pela reportagem de O Imparcial, o secretário municipal do Meio Ambiente, Wilson Portella Rodrigues, afirma não ter conhecimento sobre o ocorrido e assegura que "o despejo não foi de responsabilidade da secretaria". A Secretaria Municipal de Comunicação, por sua vez, afirma que a procura por uma empresa específica para o descarte dos materiais já começou e ressalta que "o ato foi um descuido, onde os responsáveis serão penalizados".