Moradores da Vila Tabajara, em Presidente Prudente, se queixam da situação de uma via pública que ficou esquecida durante a última execução de recapeamento asfáltico no bairro, há cerca de seis anos. Na época, uma série de ruas recebeu o trabalho de revitalização, no entanto, a Archimedes Sanches ficou para trás. Desde então, o asfalto dos endereços contemplados voltou a ficar desgastado, enquanto o da via em questão se encontra “ainda pior” e submetido a eventuais operações tapa-buracos que, segundo os munícipes, não se mostram suficientes para melhorar, de fato, a qualidade da pavimentação.
O aposentado Francisco Ortega, 79 anos, mora em uma residência que faz esquina com a referida rua e lamenta o estado em que ela se encontra. “Ao invés de recapear a rua de vez, a Prefeitura tapa os buracos que aparecem. Com isso, o local está todo remendado”, avalia. O desempregado Marcos Marteli, 50 anos, não concorda que as ações de recapeamento sejam feitas pela metade e cobra o retorno das equipes da Prudenco (Companhia Prudentina de Desenvolvimento) para dar sequência ao trabalho.
A doméstica Ivanete Silva Souza, 43 anos, diz não entender por que a via passou despercebida e sugere a tomada de providências para recuperá-la. Em sua opinião, ruas recapeadas melhoram a mobilidade urbana e tornam o tráfego mais seguro e confortável para os motoristas. A aposentada por invalidez Ivone Serafim, 53 anos, por sua vez, possui mobilidade reduzida e, por conta disso, sente dificuldades para se deslocar em trechos esburacados. Nesse sentido, acredita que não só o recapeamento favoreceria a sua locomoção, como também os devidos reparos nas calçadas, que apresentam rachaduras e elevações. “A acessibilidade fica bastante comprometida”, argumenta.
Em reportagens publicadas anteriormente neste espaço, a Prefeitura já havia esclarecido que a manutenção das calçadas é de responsabilidade dos proprietários dos imóveis, cabendo ao setor de fiscalização da Seplan (Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação) notificar aqueles que não realizarem os devidos reparos nos passeios públicos.
Lombadas
O aposentado Luiz Francisco Canhin, 67 anos, pede uma segunda intervenção no sistema viário do bairro. Ele reside na Rua Marília e se preocupa com a alta velocidade dos veículos que passam pela via. Por ser uma rua de longa extensão, recomenda a implantação de obstáculos, a fim de torná-la mais segura e coibir a ocorrência de acidentes de trânsito. “Essa rua é bastante movimentada, sobretudo nos dias de chuva, quando a utilizam como atalho para evitar o alagamento no Parque do Povo”, comenta.
Em relação a um possível recapeamento no bairro, a Sosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos) informa que enviará uma equipe ao local para vistoria. Em seguida, será feito um levantamento de custos da obra. A partir disso, a Prefeitura deve ir em busca de recursos, uma vez que, no momento, não dispõe de dotação orçamentária. Quanto à possibilidade de implantar obstáculos na Rua Marília, a Semav (Secretaria Municipal de Assuntos Viários e Cooperação em Segurança Pública) comunica que tal medida deve seguir a legislação nacional do trânsito, que estabelece os padrões e critérios para a instalação de lombadas e proíbe a utilização de tachas, tachões e dispositivos similares implantados transversalmente à via pública.
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ESTRUTURA DO BAIRRO
Data de implantação: 27/08/1947
Área de loteamento: 87.902,50 m²
Área do sistema viário: 19.026,00 m²
Quadras: 10
Construções: 377
Terrenos baldios: 9
População estimada: Cerca de 1.885 pessoas
Fonte: Secom
SERVIÇO
A população pode promover suas reclamações, críticas e elogios sobre o bairro em que reside. O contato deve ser feito com os profissionais da Pauta, por meio do [email protected], do telefone 2104-3732 ou do WhatsApp 99104-8537.