Polícia fecha o cerco contra criadores de aves

Na região de Presidente Prudente, imóveis foram alvos de fiscalizações que resultaram em cinco advertências

REGIÃO - ROBERTO KAWASAKI

Data 30/07/2020
Horário 10:54
Polícia Militar Ambiental - Animais foram levados para os cuidados da Apass
Polícia Militar Ambiental - Animais foram levados para os cuidados da Apass

A Polícia Militar Ambiental desenvolveu ontem uma série de ações fiscalizadoras em diversos municípios da região. O alvo da “força-tarefa” foi localizar aves da fauna silvestre que eram mantidas em cativeiro.

Em cinco ocorrências, foram apreendidas seis aves. Do total, quatro delas estavam em residências de Presidente Prudente. De acordo com o policiamento ambiental, os flagrantes ocorreram em três imóveis, onde havia um papagaio verdadeiro, um coleirinho e dois canários-da-terra-verdadeiro.

Já em Pirapozinho, a equipe flagrou um canário-da-terra-verdadeiro em cativeiro. Em Osvaldo Cruz foi apreendido um pássaro preto.

As apreensões resultaram em autos de infração ambiental na modalidade de advertência aos proprietários, uma vez que não possuem autorização para criar os animais. Depois de recolhidas, as aves foram encaminhadas para a Apass (Associação Protetora de Animais Silvestres de Assis).

Animais em cativeiro

Soltura das aves varia de acordo com a domesticação

Em junho, a reportagem acompanhou a soltura de aves da fauna silvestre, que haviam sido recolhidas em cativeiros durante a Operação Semana do Meio Ambiente, deflagrada na primeira semana do mês pela Polícia Militar Ambiental. No total foram cerca de 30 aves apreendidas.

De acordo com o capitão-PM Júlio César Cacciari de Moura, a soltura varia de acordo com o grau de domesticação do pássaro.

“Se for encontrado em estado bravio, quer dizer que foi capturado recentemente e é novamente reintroduzido à natureza. Caso apresente sinais claros de domesticação, a ave é encaminhada para um centro de triagem onde pode ser reabilitada e introduzida na natureza”, expõe.

Cacciari lembra que nos últimos cinco meses, a polícia realizou a soltura de 300 aves apreendidas após denúncias ou em flagrantes na região.

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