Em Presidente Prudente, a Polícia Civil interditou uma residência que funcionava como estabelecimento de prostituição localizado na Rua Casemiro Dias, Vila Ocidental. O fato ocorreu na manhã de ontem, ocasião que resultou na prisão de um homem de 36 anos, identificado como o proprietário do imóvel. Foram apreendidos cadernos e papeis com anotações, aparelhos celulares, 113 preservativos e a quantia de R$ 2.851.
O local foi descoberto depois que a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) recebeu informações de que mulheres que trabalhavam na casa estavam sendo enganadas pelo proprietário que também as proibia de irem embora. Segundo a denúncia, as garotas de programa pagavam certo valor ao acusado. No ato da denúncia, ele não teve a identidade divulgada.
Diante das informações obtidas, a Polícia Civil foi ao local e teve a entrada autorizada pelas mulheres. Conforme o boletim de ocorrência, a diligência da equipe resultou na localização do suposto administrador da casa de prostituição. Ele estava na cozinha da residência quando foi abordado pelos policiais. Com o indivíduo, os agentes encontraram uma carteira com “vasta quantidade de dinheiro” em notas de R$ 50 e R$ 100, bem como constas de energia, recibos de contratação de serviço de segurança, aluguel dentre outros.
Ambiente de prostituição
A casa onde funcionava o ponto de prostituição possui três quartos. Em todos eles, há uma cama de casal e petrechos utilizados em programas sexuais. Em vistoria no interior destes ambientes, a polícia encontrou cestas com preservativos intactos que seriam utilizados durante os atos. Ainda nos quartos, havia objetos eróticos como pênis de borracha e cinturão, lubrificante e comprimidos similares ao medicamento viagra.
Toda a diligência foi acompanhada pela delegada Adriana Pavarina. Conforme o registro policial, as mulheres disseram à autoridade que trabalhavam para o indivíduo preso, apontando pelas garotas como o responsável pela locação do imóvel. De acordo com os depoimentos colhidos, o homem também estava à frente do pagamento das despesas de manutenção, divulgação e o fornecimento de preservativos e objetos de higiene utilizados nos programas sexuais.
Com hora marcada
A cada encontro realizado, o indivíduo recolhia a quantia de R$ 50. Segundo os relatos, os programas eram agendados por diversos meios, dentre os quais site específico de pornografia e prostituição, Facebook e pelos aparelhos celulares, até mesmo pelo das mulheres.
Depois de constatar o crime da prática de prostituição, o proprietário foi preso em flagrante e ficou em cárcere até a audiência de custódia. Segundo a DDM, após apresentação à Justiça o homem recebeu liberdade provisória. O inquérito policial foi aberto e está em fase de investigação.