A Polícia Civil apura um suposto crime de estupro ocorrido na noite de terça-feira no Parque Alexandrina, em Presidente Prudente. A vítima foi um rapaz de 15 anos, que procurou a polícia para denunciar o próprio cunhado.
De acordo com o registro policial, o jovem relatou que procurou o cunhado para tirar satisfações sobre uma agressão, que teria vitimado a irmã. Segundo o menino, o homem disse que não poderiam conversar porque estava trabalhando.
Mais tarde, o jovem novamente o chamou para conversar, então, foram para uma área de mata. Conforme a vítima, o indivíduo teria tirado sua roupa “de forma abrupta” e mantido relação sexual anal.
O menino foi questionado pela polícia se estava machucado, e ele disse que não, mas com dores. Ele apontou aos militares onde o autor morava.
Segundo a polícia, o acusado foi abordado e negou o fato em um primeiro momento.
ENCONTRO NA MATA
Já na Delegacia de Polícia Civil, o autor confirmou que o jovem compareceu ao seu local de trabalho, mas dizendo que queria manter relação sexual. Caso não aceitasse, inventaria que o homem teria estuprado a filha. O investigado teria dito para que o menino esperasse o término do trabalho.
De acordo com o acusado, eles chegaram a conversar por mensagem e ligação. Foi então que ambos foram para uma área de mata, tiraram as vestes e mantiveram relação sexual.
O homem ainda disse à polícia que não chegou “a fazer direito, até o fim”, pois pensou e resolveu parar.
FUGA DA DELEGACIA
Enquanto as partes eram apresentadas, o menino, ao ouvir a mãe dizer por telefone “que não tinha acontecido nada de grave”, deixou a sala e as dependências do prédio. Mas, logo foi localizado.
Questionada se o filho poderia estar mentindo para prejudicar o cunhado como forma de vingança, a mãe respondeu “eu sei lá”.
De acordo com a Polícia Civil, como a ocorrência apresentou versões “confusas e contraditórias, não permite um juízo de certeza sobre ter ocorrido o crime de estupro”, o que não permite o flagrante.
Desta forma, foi determinado pela autoridade policial o registro com a natureza não criminal para apuração de eventual crime de estupro.