Uma investigação dos policiais do Núcleo de Londrina (PR), do Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) paranaense, que contou com o apoio de policiais federais de Presidente Prudente, levou à apreensão de 123 quilos de cocaína e de crack, além de três pistolas, sendo duas 9 milímetros e uma 380. A localização dos itens ilícitos ocorreu na noite de quarta-feira, por volta das 21h, na Rodovia Raposo Tavares (SP-270), em Presidente Epitácio.
De acordo com o departamento de investigação do Paraná, o motorista, 45 anos, era morador do município de Mundo Novo (MS) e possuía antecedentes criminais pelo crime de contrabando de cigarros. Ele conduzia a carreta, com placas do município sul-mato-grossense, que estava carregada com 36 toneladas de milho. A droga e as armas estavam escondidas em um fundo falso da carreta bitrem e, antes mesmo de os objetos terem sido encontrados, ele teria confessado a verdadeira carga do veículo.
A carreta foi levada para a Delegacia da Polícia Federal de Presidente Prudente, onde foi descarregado na manhã de ontem e foi possível constatar o peso total das drogas que, dos 123 quilos, aproximadamente metade eram tijolos de crack e o restante de cocaína.
As investigações revelaram que o destino do entorpecente seriam cidades do interior do Estado de São Paulo e também a região norte do Paraná.
15 kg de maconha
A Polícia Militar Rodoviária apreendeu mais 15,034 quilos de maconha, na madrugada de ontem, por volta das 3h30, também na SP-270, em Presidente Epitácio. Policiais da 2ª Companhia do 2º Batalhão realizavam fiscalização na altura do km 648 da rodovia quando abordaram um ônibus que havia saído de Campo Grande (MS) e seguia rumo à capital paulista.
Durante entrevista preliminar com uma das passageiras, uma estudante, 18 anos, moradora de Sumaré (SP), ela teria apresentado sinais de nervosismo aparente e respostas desencontradas sobre os motivos de sua viagem, o que levou a uma busca em suas malas, no bagageiro externo do veículo. Em uma delas foram encontrados os 17 tabletes de maconha.
Questionada, a estudante assumiu a propriedade da droga e disse que foi contratada para transportar o entorpecente de Campo Grande (MS) até a cidade de São Paulo e que receberia cerca de R$ 3 mil pelo trabalho. A ocorrência foi apresentada na delegacia de Epitácio e a jovem foi encaminhada para o Presídio Feminino de Tupi Paulista.
