Polícia Ambiental embarga duas áreas e multa sitiantes de Emilianópolis em mais de R$ 57 mil

Em dois sítios, equipes da corporação constaram degradações ambientais em APPs e autuaram responsáveis por tais infrações, três homens, 37, 42 e 73 anos

REGIÃO - MELLINA DOMINATO

Data 07/08/2024
Horário 08:03
Foto: Polícia Militar Ambiental
Proprietário de terras arrendou área de preservação permanente para criação de animais bovinos
Proprietário de terras arrendou área de preservação permanente para criação de animais bovinos

A Polícia Militar Ambiental embargou nesta terça-feira duas áreas, objetos de investigação, situadas em dois sítios na área rural de Emilianópolis. Em ambos os espaços, equipes da corporação constaram degradações ambientais em APPs (Áreas de Preservação Permanente) e autuaram os responsáveis por tais infrações, três homens, 37, 42 e 73 anos, em mais de R$ 57 mil. 
Segundo o órgão, no primeiro sítio, o proprietário, 42 anos, arrendou a APP para um homem, 37 anos, para criação de animais bovinos. O dono do sítio foi então multado em R$ 6.920,41 e R$ 5.453,20, por danificar 0,46 hectare e 0,99 hectare de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração em APP, mediante pastoreio. Ao arrendatário foram aplicadas três autuações. Uma no valor de R$ 13.670,46 por danificar 0,911364 hectare de vegetação nativa em estágio inicial de regeneração em APP, mediante pastoreio. Outra de R$ 5.453,20 por comprometes 0,991491 hectare de vegetação nativa em estágio inicial, mediante pastoreio, em área de objeto preservação. E, uma terceira, em R$ 19.489,05, por dificultar a regeneração natural de demais formas de vegetação “gramínea” em área correspondente a 3,89781 hectares em APP.
No segundo sítio, os oficiais constataram que animais bovinos também pastoreavam em APP, esta constituída de vegetação rasteira, tipo “gramínea”, bem como em área de maciço florestal nativo. Ainda, foram encontradas 22 árvores nativas suprimidas em área comum, entre as espécies leiteiro, angico, semegalha, mamica de porca e embaúba. “Degradação esta que foi realizada pelo proprietário, 73 anos, sendo lavrado em seu desfavor um auto de infração ambiental no valor de R$ 6.6 mil por explorar qualquer tipo de vegetação nativa, mediante supressão árvores em área comum”, explica o policiamento ambiental.
 

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