Pesquisa desenvolvida na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), junto ao Programa de Mestrado em Ciências da Saúde, obtém dados sobre o potencial desenvolvimento de fármacos, que são princípios ativos de medicamentos, para tratamento de doenças neurodegenerativas e motoras a partir da cadeia de aminoácidos do veneno de uma espécie de cobra amazônica, conhecida como jararaca-verde, papagaia ou bico-de-papagaio. O estudo de importante contribuição social na área da saúde foi desenvolvido pela médica Fernanda Yumi Giglio Morimoto Couceiro, com a orientação de Rafael Stuani Floriano.
A defesa pública da dissertação ocorreu na manhã da última quinta-feira, em sala no prédio da PRPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação), no campus 2 da Unoeste, em Presidente Prudente. A avaliadora interna foi Francis Lopes Pacagnelli e a externa, Karen de Morais Zani, do Instituto Butantan.
O artigo científico será submetido à revista alemã “Arquivos de Toxicologia”, conforme o orientador Rafael, que conta que o fomento obtido da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) possibilitou a instalação do Latec (Laboratório de Toxinologia e Estudos Cardiovasculares).
A dissertação recebeu o título “Caracterização estrutural e farmacológica de peptídeos isolados do veneno de Bothrops bileneatus smaragdinus (víbora amazônica) com potencial atividade moduladora da liberação sináptica motora”. Formada na Unesa (Universidade Estácio de Sá), no Rio de Janeiro, a médica Fernanda atua na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Guanabara, na zona norte da cidade; na Santa Casa de Misericórdia; e como preceptora de internato na Famepp (Faculdade de Medicina de Presidente Prudente).
Foto: Homéro Ferreira - Médica Fernanda Yumi