Pela primeira vez, em 22 anos, o desfile cívico-militar, em alusão aos combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932 não ocorrerá, neste 9 de julho, em Presidente Prudente, conforme informa a Seção de Comunicação Social do 18º BPM/I (Batalhão de Polícia Militar do Interior). A causa? A pandemia do novo Coronavírus, que além de impedir o desfile, foi responsável pela decisão do governo do Estado de São Paulo em adiantar o feriado. Portanto, nesta quinta-feira, todos os estabelecimentos com permissão de funcionamento, estarão abertos. Segundo o Batalhão, a forma de homenagear os combatentes que lutaram pela Constituição e liberdade do povo brasileiro, contra a ditadura civil de Getúlio Vargas, neste contexto de pandemia, será a publicação, nas redes sociais do 18º BPM/I, um texto alusivo à data.
As redes sociais da PMESP (Polícia Militar do Estado de São Paulo), também como forma alternativa de render homenagens àqueles que lutaram por São Paulo, tem divulgado desde segunda-feira textos que discorrem sobre a história da revolução, com base em artigos descritos como passagens da história vivida pelos bravos paulistas contada pelo tenente coronel Sérgio Marques. No primeiro texto, lembra-se do principal movimento, que fora fagulha para a Revolução: o MMDC.
“No cruzamento da Rua Barão de Itapetininga com a Praça da República, no centro da capital paulista, uma multidão tentou invadir a sede do PPP [Partido Popular Paulista], extensão política da LR [Legião Revolucionária] pró-Vargas. A multidão foi impedida, a bala, por membros da LR, que estavam no interior da sede do Partido Popular, resultando em grande número de feridos e na morte de quatro pessoas: Mário Martins de Almeida, 31 anos; Euclides Bueno Miragaia, 21 anos; Dráusio Marcondes de Souza, 14 anos; e Antônio Américo de Camargo Andrade, 30 anos. Das iniciais de seus nomes e sobrenomes surgiu o acrônimo MMDC, sociedade à época secreta, que conspirou para o advento da Revolução. O MMDC passou a ser o símbolo da Revolução Constitucionalista de 1932”, descreve o tenente coronel.
O segundo artigo, da terça-feira, narra a partida da Força Pública, nome dado à atual PMESP, para a frente de batalhas: “Há 88 anos. Manhã gelada de 10 de julho de 1932. Informações iniciais diziam que a Força Pública permaneceria apenas em apoio a Revolução de 1932. Todavia, no dia seguinte ao início do epopeico Movimento, as Unidades Operacionais da Força Pública [em torno de 10.000 homens] embarcaram para as periferias do Estado, guarnecendo os 5 setores de luta [Sul, Norte, Leste, Litoral e Mato Grosso], fronteiriças com o Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais”, escreve o policial.
“Grande parte de nossos heróis foram eternizados no Mausoléu/Obelisco de 1932, no bairro do Ibirapuera, na capital”, finaliza o segundo artigo.
A íntegra dos artigos destacado, bem como as demais partes da história você acessa no Facebook Polícia Militar do Estado de São Paulo. As redes sociais do 18º BPM/I são descritas como: Décimo oitavo Bpmi
Fotos – Arquivo
Pelas redes sociais: forma alternativa de render homenagens àqueles que lutaram por São Paulo