Basta conversar com um conhecido e o assunto da vez vem à tona. Não é à toa. A dengue tem crescido de forma vertiginosa em Presidente Prudente, fazendo vítimas de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. Nesta semana, a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) atualizou os dados a respeito da doença no munícipio: são 2.942 casos positivos em 2023, e quatro óbitos por dengue.
O município enfrenta situação de emergência na saúde pública em decorrência deste cenário alarmante. Para quem acha que o Aedes aegypti não passa de um inseto, fica o alerta. Ele pode ser minúsculo, mas é sim capaz de matar. Dizem que os sintomas da dengue, para quem foi infectado recentemente, estão mais fortes, provando dores musculares intensas em todo o corpo, diarreia, dor de cabeça, um profundo mal-estar. Muitas pessoas precisam, inclusive, ficar internadas, devido à desidratação. É preciso monitorar se há queda no número de plaquetas. Todo cuidado é pouco, principalmente com idosos e crianças.
As pessoas têm lançado mão do que podem para não serem contaminadas, usando repelentes, roupas cobrindo o corpo, mantendo os ambientes fechados. Mas todos sabemos que, enquanto todos, absolutamente todos, não cuidarem de seus imóveis, fazendo o básico, que é exterminar recipientes que são potenciais criadouros do mosquito-vetor, não jogando entulho pelas vias, ou seja, fazendo a sua parte, não há como vencermos essa batalha, que foi travada há tantos anos contra o Aedes. É preciso conscientização! Que não sejamos aquelas pessoas que só sabem cobrar nossos direitos, mas que sequer nos atentamos aos nossos deveres. Passou da hora de fazermos mais e cobrarmos menos.