Drama e suspense! Com previsão de estreia para o mês de agosto, está a todo vapor as gravações de mais um filme fictício do cineasta Alex Figueiras: “O Passe”. E quem quiser acompanhar cada detalhe dos bastidores dessa produção é só ir até a página oficial no Facebook @filmeopasse2018. O curta-metragem retrata de forma simbólica e original um dos momentos mais importantes da vida, o seu fim, ou um recomeço em outro plano metafísico.
“Meu objetivo é contar estórias, uns pintam estórias, outros escrevem estórias, outros cantam estórias, eu filmo estórias. Sou fascinado pelo rito de passagem morte, que a meu ver, é o mais importante, pois carrega uma bagagem de reflexão e transformação gigantesca para quem se preza a observá-la, além da simples decomposição da forma física. Ainda acredito que há a liberação de uma forma metafísica, espiritual, que seguirá seu rumo pelo desconhecido”, expõe Alex.
O cineasta acrescenta ainda que esse momento, se percebido de forma profunda, nos leva a refletir em que aquela vida contribuiu para a evolução, para que ela existiu? “E nós, seres dotados de consciência, nunca queremos que a morte chegue por ‘n’ motivos, por amor à família, amigos e muitos pelo dinheiro. E a ideia do filme é justamente levar os espectadores a essa consciência, de desapego, e facilitar o fluxo da vida”, complementa o cineasta.
Na cidade e região
Até o momento, o filme foi gravado no Teatro Paulo Roberto Lisbôa, qual de acordo com o diretor, serviu para a simulação da queda de um dos personagens em um buraco cenográfico com quatro metros de profundidade. “Seria difícil encontrar um local real com essa dimensão em que pudéssemos produzir a cena”, comenta.
Outro local foi em Espigão, distrito de Regente Feijó, onde na cena os personagens dividem o dinheiro de um assalto. “Encontramos o cenário perfeito. Um casebre de madeira abandonado”, vibra Alex.
Coletividade
Alex que retomou o cinema em 2014 com o filme “Carta de Adeus”, passou pelo gênero de humor com sucesso com o canal Pelo em Ovo no Youtube, qual produziu em maior escala um seriado de cinco episódios, faz questão de ressaltar sobre a importância da coletividade que é o cinema.
Segundo ele, assim como uma orquestra, se cada profissional resolver tocar uma nota a seu gosto e ritmo, um desastre é certo, então é necessário um grande trabalho de pré-produção para que tudo fique alinhado. “E essa equipe o deixa muito tranquilo pensando no produto final. Outra coisa que não podemos esquecer é de salientar que toda divulgação que temos conseguido na mídia é muito importante para a gente que vem na luta desenvolvendo um tipo de arte que é pouco difundida na região do oeste paulista. Enfrentamos muitas dificuldades, uma delas na questão de conseguir patrocínio. Vamos agora estudar uma forma de tentar captar recursos financeiros para cobrir os gastos que não são poucos”, ressalta o diretor.
ELENCO
Túlio Moscardi
Marcelo Ribeiro
Henrique Vanelli
Herbert Hornig
Cauã Figueiras
Bárbara Ramires
Caio Melo
Breno Batista
Cecília Wiezzel
Arthur Whitacker
Sol Galvão
FICHA TÉCNICA
Logger/claquete - Bruno Estevam
Cenógrafo/aderecista - Celso Aguiar
Diretora de arte - Edda Maria Provana
Diretor de produção - André Fortunato
Assistente de produção - Apollo
Rot/Diretor geral - Alex Figueiras
Diretor de fotografia - Zero
Making Of/Still - Anny Ollyver
Produtora de elenco/atriz - Angela Afonso
Maquiador artístico - Marcos Akira
Figurinista - Tainá Novaes
Compositor musical - Anderson Chizollini
Produtora executiva - Camila Mancini
Making Of/Still - João Alves
Técnico de áudio - Daniel Bonfim