Na noite de quarta-feira, uma mulher de 30 anos foi vítima de injúria e perturbação da tranquilidade, por parte de um motorista de 47 anos, condutor de aplicativo de transporte, conforme boletim de ocorrência apresentado na Delegacia Seccional de Presidente Prudente. No carro ainda foi localizada uma porção de cocaína.
Na ocasião, foi constatado que uma equipe de patrulhamento da Polícia Militar, avistou um veículo que trafegava em uma avenida de Presidente Prudente. Na ocorrência, foi relatado que a porta do passageiro traseira “abria e fechava”, além de avistarem a vítima que “gesticulava com as mãos”.
Com tal atitude suspeita, os policiais abordaram o veículo e verificou que a “passageira estava nervosa”. Diante da situação, a mulher relatou que acionou o aplicativo para um transporte até sua residência, no Parque Residencial São Lucas. No momento da chegada do carro no ponto de partida, o autor abriu a porta da frente pedindo para a mesma sentar no banco dianteiro ao seu lado, “dizendo ainda que era muito bonita”.
Logo, a vítima se recusou e sentou no banco de trás.
Trajeto
Durante o percurso, “o condutor insistia para a mesma sentar no banco da frente, importunando-a”. Ainda, durante o trajeto, foi relatado que o autor mudou o percurso indicado pelo aplicativo e, ao verificar que o caminho não estava correto, “a mesma tinha intensão de pular do veículo abrindo a porta”, foi quando a viatura abordou o condutor.
Indagado, o autor disse que foi acionado pela vítima, através do referido aplicativo, de um shopping da cidade com destino à sua residência. No entanto, disse que a passageira “foi no banco de trás e em nenhum momento proferiu que era bonita ou agiu de maneira que a importunasse durante o trajeto”. O condutor também disse que tinha “bebido um pouco”.
O caso foi registrado na delegacia como embriaguez ao volante, porte de droga, injúria e contravenção penal de perturbação de tranquilidade. Diante das penas dos crimes de embriaguez ao volante e porte de droga, foi arbitrada fiança no valor de R$ 2 mil. Por vez, o veículo e a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) foram apreendidos administrativamente.