O Departamento de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) anuncia parcerias internacionais com 16 instituições de oito países, sendo quatro da América do Sul, duas da América do Norte e duas da Europa. A metade das instituições oferece vagas com isenção de taxas e cinco delas têm a oferta sem limite do número de estudantes. As possibilidades são para diferentes formações de nível superior, em 137 cursos, sendo que duas delas disponibilizam 19 cada uma.
O maior número de parceiras é de Portugal, com cinco. Depois, está a Espanha com três, Chile e Argentina com duas e as demais com uma: México, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos. Conforme o responsável pelo departamento, Bruno Takikawa, são amplas as possibilidades e os interessados podem buscar informações pelos canais de acesso aos alunos no setor localizado no campus 2, bloco B2.
Em Portugal, o Instituto Politécnico de Setúbal, com isenção de taxas e duas vagas por semestre; o Instituto Politécnico da Guarda, com isenção de taxas e sem determinação do número de vagas. Com pagamento de taxas e termo aditivo estão a Universidade de Évora, Universidade Aberta; e Universidade dos Açores. No México, na Universidade Autônoma de Sinaloa são duas vagas por semestre e com isenção de taxas.
Na Universidade Mayor do Chile há a isenção de taxas e sem limite para o número de estudantes; e na FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) da Universidade do Chile são três estudantes por ano e sem pagamento de taxas. Na Argentina, no Inta (Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária) cada caso é acertado de acordo com interesse do estudante; na Uces (Universidade de Ciências Empresariais e Sociais) a oferta é de uma vaga por ano e com isenção de taxa.
Na Espanha, na Universidade Politécnica de Cartagena as oportunidades são sem isenção de taxa e vaga por termo aditivo; na Universidade de Santiago de Compostela são quatro estudantes por ano e com isenção de taxas; e na Universidade de Córdoba são para três estudantes por ano e também com isenção. No Uruguai, a Udelar (Universidade da República) cobra as taxas, não limita o número de estudantes e aplica o termo aditivo.
Na Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, são 18 cursos para os quais não há isenção de taxas e termo aditivo. Na Universidade CES (Corporação para Estudos da Saúde), na Colômbia, não tem limite de estudantes e nem cobrança de taxas. Neste caso, o que de alguma forma serve para as demais ofertas de intercâmbio, os estudantes devem preencher o cadastro de interesse pelo menos cinco meses antes: sendo que nos endereços eletrônicos de cada instituição parceira são encontradas mais informações.
A fisioterapeuta Myllena Lemes Scardino Vieira está entre egressos de cursos de graduação da Unoeste que fez intercâmbio presencial no exterior em período mais recente; modalidade que esteve suspensa por causa da pandemia do coronavírus. Ela foi para a Espanha em fevereiro de 2020, enfrentou o período mais crítico da Covid-19 na Europa e retornou em abril de 2021. Esteve na Universidade de Córdoba, a maior parte com bolsa do Banco Santander e depois de ter vencido o prazo foi por conta própria e com a ajuda de sua família.
Atualmente, mora em São Paulo e faz especialização multiprofissional em oncologia com ênfase na saúde do adulto, no Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). “O intercâmbio ainda me abre portas com relação as entrevistas que realizei para a especialização e conta muito como um diferencial na postura profissional, trabalho em equipe e maior troca de conhecimento com os demais profissionais”, conta.
Myllena afirma que o intercâmbio também tem contribuído na sua pontuação com relação à pós-graduação stricto sensu internacional, sendo a 1ª colocada da lista de espera em um dos mestrados oferecidos pela Universidade de Granada, na Espanha. Durante o intercâmbio, além de estudar, fez estágio, trabalhou e viajou pela Espanha (esteve em 15 cidades) e outros quatro países: Itália, Portugal, França e Áustria.
Foto: Cedida
Myllena fez intercâmbio na Espanha, agora faz especialização em hospital da USP e é a 1ª colocada da lista de espera de mestrado na Universidade de Granada