A tragédia climática em Papua-Nova Guiné chama a atenção. Não sei se também choca o mundo, mas a coisa é feia. Deslizamentos fizeram vítimas e estragos. Desceram montanha abaixo. Até agora o número de soterrados é calculado em 2 mil. Triste isso.
Dificilmente alguém será encontrado vivo até porque já se passaram vários dias. As buscas continuam. Uma mulher disse que perdeu 18 parentes. Localizada na Oceania, perto da Austrália, Papua-Nova Guiné raramente dá as caras na mídia.
Quase não se fala desse país, que tem laços com o Reino Unido. Logo, o rei Charles Terceiro também dá as cartas por lá. Com todo o respeito, Sua Majestade, após conversar com o primeiro-ministro, deveria mandar equipes de salvamento, incluindo os príncipes Harry e William. Harry parece mais chegado em questões sociais. Isso é bom. Ponto para o príncipe.
Por causa da tragédia, Papua-Nova Guiné está nas páginas dos jornais e nos telejornais. De novo: triste isso. A fauna e a flora da região são exuberantes. Também há grande riqueza cultural. Os nativos falam mais de 840 línguas ou - se preferem - dialetos. Muitos também falam inglês por motivos óbvios.
No fim do século 19 - ou começo do século 20, não me lembro bem - um grupo de europeus, todos vestidos com roupas "coladas" no corpo, visitou Papua-Nova Guiné e intrigou um chefe nativo. Afinal, era tanta roupa e botas longas, além de chapéus, que só o rosto e pescoço dos visitantes ficavam à mostra.
O chefe achava que o corpo deles era daquele jeito mesmo, ou seja, a roupa era uma camada natural sobre a pele. Curioso, ele perguntou a um assessor: "Como é que eles fazem para defecar e urinar?" Evidente que o chefe usou outras palavras, aquelas que vocês estão pensando. Aí o assessor explicou e mais não disse nem lhe foi perguntado.
DROPS
Os políticos passam e o povo fica.
Maio já vai tarde, bem-vindo junho.
Gaúchos estão chiando mais do que panela de pressão. Eles têm razão.
Repeteco: RS precisa de R$
