Papa viajou ao Iraque como mensageiro da paz

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 07/03/2021
Horário 04:50

O papa viajou ao Iraque: “Venho como penitente que pede perdão ao céu e aos irmãos por tanta destruição e crueldade. Venho como peregrino de paz, em nome de Cristo, Príncipe da Paz”. A visita é a primeira de um pontífice ao país e a primeira de Francisco após o início da pandemia. A 33ª Viagem Apostólica tem como lema: “Sois todos irmãos”. O Santo Padre partiu do Aeroporto de Fiumicino, em Roma, na manhã de sexta-feira. A bordo do voo, uma imagem de Nossa Senhora de Loreto.
Antes de deixar a Casa Santa Marta, pouco antes das 7 horas, o papa teve um encontro com 12 refugiados iraquianos. Os mesmos foram atendidos pela Comunidade de Santo Egídio e pela Cooperativa Auxilium. Estava presente no encontro o Esmoleiro Pontifício, cardeal Konrad Krajewski. Acompanhantes da viagem. A bordo do voo uma imagem de Nossa Senhora de Loreto. O séquito papal é formado, entre outros, pelo cardeal secretário de Estado Pietro Parolin e pelo prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, cardeal Leonardo Sandri. Também estão presentes o grão-mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro, ex-núncio no Iraque e especialista em assuntos de Oriente Médio, cardeal Fernando Filoni.
Os 75 jornalistas que acompanham o pontífice no avião da Alitália foram saudados brevemente durante viagem de ida e, na volta, como de costume, dirigirão perguntas ao pontífice, na já habitual entrevista ao término de cada Viagem Apostólica. O voo aterrissou no Aeroporto Internacional de Bagdá ao meio-dia (8h de Brasília). Bagdá foi a primeira etapa da visita. O papa foi recebido pelo primeiro-ministro, com quem manteve breve encontro e a quem presenteou um Tríptico, uma medalha de prata e uma edição especial da “Fratelli tutti”. 
Ao deixar o território italiano, Francisco enviou o habitual telegrama ao presidente da República Sergio Mattarella com o desejo de prosperidade e serenidade estendido a toda a população. Em resposta o agradecimento do chefe de Estado e a ênfase de que a presença do papa no Iraque “representa para as martirizadas comunidades cristãs daquele país e de toda a região, um testemunho concreto de proximidade e de paterna solicitude”. Mattarella também destacou que a visita iraquiana é “um sinal de continuidade após a Viagem Apostólica aos Emirados Árabes Unidos” e “mais um passo no caminho traçado pela declaração sobre a fraternidade humana”.
O primeiro discurso do papa Francisco em terras iraquianas foi no Palácio Presidencial, em Bagdá, e dirigido às autoridades, à sociedade civil e ao Corpo Diplomático: “Quanto rezamos ao longo destes anos pela paz no Iraque! São João Paulo II não poupou iniciativas, e sobretudo ofereceu súplicas e sofrimentos por isso. E Deus escuta; escuta sempre! Cabe a nós ouvi-Lo. Calem-se as armas! Limite-se a sua difusão, aqui e em toda a parte!” (Fonte: Vatican News e Canção Nova)

Liturgia
3º Domingo da Quaresma
Leituras:
Êxodo 20,1-17; Salmo 18(19b); 1 Coríntios 1,22-25; João 2,13-25: Religião: o culto e a vida!
I.- Antífona de entrada: Tenho os olhos sempre fitos no Senhor, porque livra os meus pés da armadilha. Olhai para mim, tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz.
II.- NA CASA DE DEUS. A atitude de Jesus no Templo é um gesto profético que recorda o significado profundo de nosso culto a Deus, que não pode ser um ato exterior, sem alma. O Templo, a “casa de Deus”, não é Deus. Mas nosso encontro com Deus precisa de um lugar para reunir, rezar, celebrar, e nos irmanarmos como filhos do mesmo Pai. Não se pode pensar numa vida cristã verdadeira sem gesto religioso, culto, ação sensível, tornado expressão visível e comunitária sem sentimentos interiores. Que pensar então de nossas assembleias litúrgicas e de nossos encontros de oração? Permitem uma experiência de fé? O que vem antes do culto e das expressões religiosas pessoais ou comunitárias é a atitude interior que dá vida aos gestos e palavras. (Ralfy Mendes de Oliveira)
III.- Leituras: 1) Os mandamentos são uma carta de Fidelidade à Aliança. “A Lei foi dada por Moisés.” Deus entregou as suas “Dez Palavras” (Mandamentos) ao povo, não tanto como leis a serem obedecidas, mas como carta de sua libertação. Seguindo os Dez Mandamentos, o povo expressaria a sua lealdade e fidelidade ao Deus sempre fiel, que é o Deus da Aliança. 2) Cristo é uma pedra de tropeço e escândalo? “Pregamos Cristo crucificado, escândalo para os homens; mas para os chamados, sabedoria de Deus.” Para os que observam de fora, a morte de Jesus na cruz é ou uma loucura ou um fracasso. Entretanto, para os que creem, ela é fonte de vida. 3) Rumo a um Novo Templo. “Destruí, este templo e, em três dias eu o levantarei.” Cristo purifica o templo judeu para que não seja um lugar que aprisione Deus. Os romanos o destruíram. Nós podemos encontrar o Cristo Ressuscitado em qualquer parte e Ele será sempre o fundamento do Novo Povo de Deus, a Igreja.
IV.- Citação: “Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é aquele que ora por nós, que ora em nós e ao qual nós oramos. Ora por nós como nosso sacerdote, ora em nós como nossa cabeça, e oramos a ele como nosso Deus. Reconheçamos pois nele nossa voz, e sua voz em nós.” (Santo Agostinho)
V.- Oração: Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nossas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia.
 

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