No dia 8, a ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) e a UEPP (União das Entidades de Presidente Prudente e região) realizam a palestra “Agronegócio: O caminho do desenvolvimento no oeste paulista”, que ocorre no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), a partir das 19h. É aguardada presença de especialistas, profissionais do agronegócio da região, sociedade civil e discentes.
O evento tem apoio da Soesp, Bradesco, Cocamar, Senai, Syngenta, John Deere, Embrapa, Sindicato Rural e governo municipal. Na oportunidade, um ciclo de palestras será proferido pelo engenheiro agrônomo da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), Dr. João Menezes, o presidente do Conselho Administrativo da Cocamar, Luiz Lourenço, e pelo diretor executivo da Rede ILPF, Willian Marchió.
Conforme Itamar Junior, membro da diretoria da UEPP, o objetivo do evento é fomentar um debate com base no desenvolvimento regional, na aptidão da agricultura e agroindústria e no apelo ecológico. “A aptidão que temos para o agronegócio e agroindústria não exime a possibilidade de existência de outras indústrias”, ressalta.
Segundo ele, com o advento da integração da lavoura-pecuária e lavoura-floresta, a região se tornou pronta para ser a última fronteira agrícola do Estado de São Paulo. Já quanto às dificuldades, enquadra-se no problema climático e na regularização fundiária das terras do Pontal do Paranapanema, considerado o maior fator limitante. “Se não tem segurança jurídica, não há investimento”, esclarece Itamar.
O engenheiro agrônomo da Cati, João Menezes, explica que também será destacada a capacidade do agronegócio regional e qual seu potencial enquanto produtor de grãos de carne a nível estadual e nacional. “A ideia é debater sobre esse potencial que está sendo subutilizado” salienta.
ILPF
A Integração Lavoura-Pecuária- Floresta é uma estratégia de produção que integra diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área. Dentre seus benefícios está a otimização e intensificação da ciclagem de nutrientes no solo, melhora da qualidade e conservação das características produtivas do solo e bem-estar animal, manutenção da biodiversidade e sustentabilidade da agropecuária, diversificação da produção, aumento da produção de grãos, fibras, carne, leite e produtos madeireiros e não madeireiros, redução na pressão pela abertura de novas áreas com vegetação nativa, geração de empregos diretos e indiretos, dentre outros.
Com Assessoria de Imprensa