Comemoramos no segundo domingo de agosto o Dia dos Pais, data não apenas convencional para dar presentes, mas acima de tudo, para avivar em cada pai o sentido sublime e transcendente de sua vocação e missão. Por isso afirmamos que um pai que tem lucidez e clareza sobre o cumprimento desse encargo divino a respeito dos filhos, importa muito a sociedade, a humanidade inteira, porque atende uma das prioridades permanentes e substanciais derivadas de colocar a família em primeiro lugar: o cuidado e educação dos filhos. Ao mesmo tempo dizemos alto e de bom tom, que um pai faz a diferença e eleva a comunidade humana inteira não por ser uma pessoa vip, por seu status ou conta bancária, mas por importar-se autenticamente com seus filhos. Trata-se de pais que não terceirizam nem delegam sua responsabilidade paterna, que estão presentes e próximos, na sua voz, olhar e abraço amigo e afetuoso. Não acreditam que dar coisas ou mesmo garantir escolas de alto padrão para seus filhos possa substituí-los ou dispensá-los do seu cuidado, parceria, e companhia em todas as horas e situações, as alegres e as tristes, as vitórias e as perdas. Sabem que o que torna felizes e agraciados aos rebentos da sua progênie, é caminhar sempre juntos, compartilhando experiências e tudo aquilo que faz crescer um ser humano em tamanho e profundidade. Como aquele menino pequeno que estava numa barquinha de pescadores em alto mar no meio de uma tempestade. Apesar aos solavancos e ondas gigantes, continuava brincando, ao ver isso os pescadores assustados, perguntaram intrigados: “menino você não tem medo?” E ele com serenidade respondeu: “Não, pois meu pai está no leme”. Ou ainda para maravilharmo-nos com a admiração e reverência que um filho/a possa chegar a ter em relação a um pai, deixo o testemunho de Kierkegaard. Perguntaram a ele porque tinha uma fé viva, firme e amorosa. Ele sem pestanejar manifestou simplesmente: “Porque meu pai me ensinou!” Sim há pais que importam e se importam, vamos imitá-los e segui-los, e vamos pedir ao Pai das Misericórdias que nunca esqueçamos do nosso principal encargo nesta vida: cuidar e educar aos nossos filhos. Deus seja louvado! (Fonte: Dom Roberto Francisco Ferreria Paz, Bispo de Campos (RJ).
MINI SERMÃO:
19º Domingo do Tempo Comum (Mt 14,22-33)
Pedro pescador agora é pescado por Jesus. Se Cristo diz para ir ao encontro d'Ele é porque Ele cuida de tudo. Devemos ter medo de ficarmos distantes de Jesus. Era impossível andar sobre as águas sem a Sua ajuda. É inconcebível ser cristão sem Cristo. As ondas das circunstâncias podem nos fazer tirar os olhos d'Ele. Mas sempre haverá uma mão estendida quando gritarmos "Senhor me salva". Não se iluda: seguir Jesus é andar no vento contrário! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau.
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
Também a cena final é muito importante. «Assim que entraram no barco, o vento cessou. Então, aqueles que estavam no barco prostraram-se diante dele e disseram: “Tu és verdadeiramente o Filho de Deus!”» (vv. 32-33). No barco encontram-se todos os discípulos, irmanados pela experiência da debilidade, da dúvida, do medo e da «pouca fé». No entanto, quando Jesus volta àquele barco, o clima muda imediatamente: todos se sentem unidos na fé que têm nele. Todos, pequenos e medrosos, tornam-se grandes no momento em que se põem de joelhos, reconhecendo no seu Mestre o Filho de Deus. Quantas vezes também connosco acontece a mesma coisa! Sem Jesus, longe de Jesus, sentimo-nos amedrontados e inadequados, e chegamos a pensar que não aguentaremos. Falta a fé! Mas Jesus está sempre ao nosso lado, talvez escondido, mas sempre presente e pronto para nos segurar. Eis uma imagem eficaz da Igreja: um barco que deve enfrentar as tempestades e às vezes parece que está prestes a sucumbir. Aquilo que a salva não são as qualidades nem a coragem dos seus homens, mas a fé, que permite caminhar até no meio da escuridão, entre as dificuldades. A fé confere-nos a segurança da presença de Jesus sempre ao nosso lado, da sua mão que nos segura para nos proteger do perigo. Todos nós estamos neste barco, e aqui sentimo-nos seguros, não obstante os nossos limites e as nossas debilidades. Estamos seguros sobretudo quando sabemos ajoelhar-nos e adorar Jesus, o único Senhor da nossa vida. Para isto nos convida sempre a nossa Mãe, Nossa Senhora. Dirijamo-nos a Ela com confiança. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/angelus/2014).
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau