Quando um casal planeja um filho, o principal desejo é que a criança seja saudável e siga a idealização de “perfeição” dos pais. Ao receber o diagnóstico de deficiência, seja física ou mental, a notícia é vista como uma avalanche de emoções.
Lidar com notícias das quais nós não estamos preparados [até aquele momento] não é nada fácil, mas tudo na vida é superável, basta discernimento. Apesar das incertezas nessa fase, a família precisa compreender melhor as condições da criança e aprender com uma série de novas informações. É o momento de procurar ajuda médica ou psicológica, pesquisar sobre o assunto, conhecer pessoas com filhos parecidos aos seus e, acima de tudo, superar os preconceitos.
Quando ocorre o nascimento de uma criança com deficiência, há cinco estágios das reações que os pais passam: choque, negação, ansiedade, equilíbrio e reorganização. Para isso, os pais devem buscar ajuda profissional para fazer o luto pela criança sonhada e dar à luz a criança real, assim como, aproximar as reais necessidades da criança e enxergar suas potencialidades existentes e a serem desenvolvidas. Afinal, toda criança precisa receber amor, carinho e dedicação, sem distinção!
Outro fator importante é não comparar os filhos (caso tenha outros), pois a situação pode se complicar. Mesmo sem a intenção, essas comparações atrapalham no processo de superação de um diagnóstico difícil.
Não se preocupe com a opinião dos outros e lembre-se que não há regra a ser seguida. O importante nos primeiros anos de vida da criança é proporcionar o tratamento e orientações corretas, além de um ambiente acolhedor que promovam o desenvolvimento da criança deficiente de forma integral.
Não existe família perfeita. Existe afinidade à moda da casa, e cada casa prepara a família de um jeito único e especial. Portanto, não existe receita, caminho a seguir, o que existe é a dedicação. Aceite, compreenda, dê atenção, dê abraço, beijos, colo e cafuné e muito amor.