A Polícia Civil de Presidente Venceslau investiga uma briga, na quarta-feira, dentro da Escola Estadual Antônio Marinho de Carvalho Pinto, no município, em que o pai de um aluno, um homem de 40 anos, entrou em luta corporal com outro estudante, este maior de idade, por causa de uma briga provocada na quadra de esportes da unidade escolar. A Diretoria de Ensino da Região de Santo Anastácio, por sua vez, lamenta a situação e informa que o homem responderá criminalmente pelo ocorrido, além de salientar que a unidade conta com professor mediador que atua na “propagação da paz” no ambiente escolar.
Conforme informações do delegado Everson Aparecido Contelli, um aluno, 16 anos, teria invadido a quadra de esportes da escola e tentado impedir que os demais estudantes praticassem esportes no local. “Houve uma discussão entre os alunos presentes e foi quando o próprio autor da briga ligou para o pai e pediu que ele fosse até o local”, esclarece o delegado.
Ainda segundo Everson, o pai do menor de idade entrou na escola sem autorização e sem ser visto, agrediu um dos rapazes envolvidos na discussão, este um estudante de 18 anos, momento em que a ação foi gravada e foi parar nas redes sociais.
A Polícia Civil instaurou um termo circunstanciado por lesão corporal e invasão de domicílio, ao pai do aluno menor de idade, já ouviu testemunhas e as partes envolvidas e pretende concluir o caso nos próximos dias para encaminhar ao Poder Judiciário.
“Situação lamentável”
A Diretoria de Ensino da Região de Santo Anastácio, que responde pela Escola Estadual Antônio Marinho de Carvalho Pinto, informa, por meio de nota, que lamenta esse tipo de situação e reitera que assim que se iniciou a confusão, a direção da escola acionou a Ronda Escolar, da Polícia Militar, e acompanhou os envolvidos para a realização de exame de corpo delito. “O maior envolvido na agressão responderá criminalmente pelo ocorrido”.
Ainda de acordo com a Diretoria de Ensino, o pai do aluno entrou pela portaria da escola, momento em que tentou ser impedido por uma funcionária, mas conseguiu ter acesso ao local. Por fim, a nota ressalta que a unidade de ensino conta com o professor mediador que já atua na propagação da cultura de paz no ambiente escolar e salienta que o caso também é acompanhado pelo Conselho Tutelar.
