Neste segundo domingo de agosto, mês vocacional, comemora-se o Dia dos Pais; ocasião especial para demonstrar gratidão, carinho e apoio aos homens que deixam marcas de amor e de fé na história dos filhos. Lembrei-me do Cardeal Sérgio da Rocha, hoje arcebispo de São Salvador e Primaz do Brasil – então presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – afirmar em entrevista ao portal da CNBB que os presentes mais importantes a se oferecer aos pais neste dia não são aqueles que se compram em lojas, mas os que brotam do coração: a gratidão, o carinho, o respeito e a convivência fraterna. “Os pais certamente querem ver suas famílias unidas em paz, com os filhos convivendo fraternalmente. Esse é o maior presente que nós podemos dar aos nossos pais nesse dia”, ressaltou o cardeal. Entre tantos pais, vale refletir sobre José, o pai adotivo de Jesus, o “Patrono Universal da Igreja Católica”. José assistiu Jesus, acompanhou e testemunhou o seu crescimento: “E o menino crescia, tornava-se robusto, enchia-se de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele” (Lc 2,40).
Com o tema “Amor Familiar, vocação e caminho de santidade”, a Igreja Católica no Brasil celebra, a partir de hoje (14), a SNF (Semana Nacional da Família). Nesta edição, a série de encontros propostos completa 30 anos evangelizando as famílias. “É tempo favorável para comemorar, celebrar e agradecer a Deus por esta caminhada e história tão bonita e profunda que mudou o rosto da Pastoral Familiar em todo o Brasil”, destacou dom Ricardo Hoepers, bispo de Rio Grande e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB. “A SNF é um momento forte de fé, de oração e de muita ação, muito trabalho. Os agentes da Pastoral Familiar se dedicam de corpo e alma, mas os frutos são espirituais, bênçãos abundantes que Deus distribui graças ao amor, carinho e dedicação de cada agente da Pastoral Familiar, cada casal, por cada família conquistada neste período”, completou.
A SNF é também um momento especial de valorizar a missão de cada pai na família e ao mesmo tempo para valorizar a própria família – igreja doméstica, “santuário da vida”, lugar onde se aprende a ser humano. É importante acompanhar nossos pais, conviver com eles como filhos que trazem no coração uma sincera gratidão. Acredite e invista na família! Reúna os seus em casa e reze, partilhe a Palavra de Deus; façam preces em favor uns dos outros e juntos, pelo mundo inteiro. A Paz do mundo passa pela família. “Que a família comece e termine sabendo aonde vai...”.