A verdadeira inclusão não está simplesmente no ato de inserir determinado público às diversas variáveis da vida. Muito mais do que isso, está na inserção com dignidade, respeito, desenvolvendo as potencialidades das pessoas que fazem parte de um grupo específico. Por isso, ações que vão ao encontro disso são de extrema importância a toda sociedade. Um exemplo disso é o PEI (Polo de Empregabilidade Inclusiva), que foi inaugurado nesta sexta-feira em Presidente Prudente.
O polo está integrado ao programa estadual “Meu Emprego” e tem como objetivo promover a capacitação, inclusão e a permanência das PCDs (pessoas com deficiência) no mercado de trabalho. Mais do que isso, atua com entrevista de habilidades, competências e interesses profissionais, laudos de funcionalidade, identificação de oportunidades nas empresas e apoio pós-inclusão. Ou seja, não trata-se “somente” de conseguir uma vaga de trabalho às pessoas com deficiência – algo que, por si só, já não é tarefa fácil.
Infelizmente, sabemos que existe sim um preconceito, muitas vezes velado, que se torna um grande óbice para o amadurecimento profissional das PCDs. As pessoas com deficiência devem ter sua vocação, habilidade e vontade respeitadas, para que possam exercer sua atividade laboral com excelência. Não se trata de encaixar a PCD em “qualquer vaga”, e sim de saber identificar suas potencialidades e inseri-la em um posto condizente com sua capacidade profissional.
Isso sim é inclusão. É garantir oportunidades iguais a todos. As pessoas com deficiência não podem ser vistas pelo empregador como um “peso”, mas sim como profissionais capacitados, que fazem a diferença, que são competentes e úteis à sociedade.
