Quando o assunto é alimentação fora de casa, não faltam opções de restaurantes e bares em Presidente Prudente. São inúmeros espalhados por toda cidade para atender os mais diferentes paladares e bolsos. Entretanto, quem tem criança pequena sabe o “sufoco” que é sair para jantar e não encontrar nestes estabelecimentos ambientes acolhedores aos pequenos. São raros os casos das empresas do ramo, possíveis de serem contados nos dedos da mão, que garantem à família um universo inclusivo. Em alguns, as alas kids ocupam 1m² e, no máximo, mesinha e cadeiras plásticas. Ao mesmo tempo, há aqueles dotados de itens sucateados e sem higienização que já viraram caso de Vigilância Sanitária.
Segurança, conforto e bem-estar são prioridades na hora de escolher um estabelecimento para lazer em família. Já a ausência de uma área adequada certamente é fator para desistência de visitá-lo. Pais de filhos pequenos são influenciados por ambientes com espaço kids e o mercado prudentino precisa olhar para este atrativo com vistas a captar o consumidor que está mais criterioso nas suas escolhas.
De olho na clientela
As empresas devem conhecer os grupos de consumidores, suas preferências, gostos e buscar atender as necessidades de cada um com a oferta de produtos específicos. Em uma única família há vários deles, conforme a faixa etária. Em casa, por exemplo, as crianças influenciam muito na hora da escolha do restaurante, uma vez que também participam da atividade de lazer. Que pais diriam o contrário? Sentar-se junto à mesa do restaurante é prazeroso para o adulto, porém para a criança pode ser entediante, se ela não encontrar mecanismos de transformar o ócio em criatividade.
A opção da criança pesa
Impulsionados por uma genuína inversão de valores que impacta no mercado, pais e filhos estão cada vez mais precocemente parecidos, compartilhando roupas e alimentos, além de estarem expostos aos estímulos de consumo. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa), o cenário de “miniadultos” homogeiniza hábitos de compras e gera a ampliação da influência das crianças nas decisões de consumo das famílias, ao mesmo tempo em que se tornam mais autônomos nas suas próprias escolhas.
Pensando no espaço
Garantir estrutura e interatividade com monitoria virou desafio aos empresários para atrair clientes com a família aos restaurantes, bares e afins. Brincadeiras, jogos e atividades lúdicas favorecem a aquisição, manutenção e aprimoramento do desenvolvimento cognitivo, social e afetivo. É nítida ainda a socialização gerada nas crianças nestes ambientes. Pensando nesta interação, a disposição dos itens precisa estar em uma altura ao alcance das crianças, sobretudo daquelas com qualquer dificuldade de locomoção. Da mesma forma, materiais usados nas atividades, como papéis e lápis de cor, podem estar dispostos em armários e serem distribuídos pelo monitor do ambiente.
Escolha dos materiais
A Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente lista alguns pontos a serem observados na escolha de brinquedos para ambientes coletivos:
Segurança em foco
Além disso, é necessário buscar fabricantes de referência, materiais resistentes, móveis que não ofertem qualquer risco caso a criança pendure ou suba. Também o ideal é montar o espaço kids em local seguro, longe de escadas, portas, janelas (que, em geral, exigem grades de proteção). Fios não podem estar expostos, as tomadas devem conter protetores e o chão forrado com tapete de EVA, que requer higienização com frequência.
Onde você já foi?
Conhece espaços kids em Presidente Prudente? Conte para gente lá no blog www.papaieduca.com.br. Vamos montar uma lista de opções.
