Todo final de ano é assim, e deve ser assim mesmo: agradecer pelo ano que se encerra e elencar desejos e expectativas para o ano vindouro.
E assim sendo, agradeço a este tradicionalíssimo jornal O Imparcial pela oportunidade de, por mais um ano, poder compartilhar com os leitores um pouco da experiência acumulada profissionalmente.
A presente “coluna” completa dois anos e meio (já!) ininterruptos, somando mais de 40 artigos inovadores na imprensa regional e talvez até interiorana, abordando inúmeros assuntos sobre o mundo gerencial e jurídico corporativo, com foco nos temas ESG, Governança Corporativa e Jurídica, Compliance e Integridade - voltados também à Gestão de Pessoas -, ou seja, um conteúdo que embora seja técnico tem recebido grande acolhida dos leitores, sobretudo empresários de Presidente Prudente e região.
Agradeço – e não poderia ser diferente – a quem é dedicado cada artigo quinzenal, os leitores, empresários ou não. Desde o início da “coluna” o propósito sempre foi, simplesmente, ajudar.
E ajudar especialmente a “classe” empresarial que, não obstante seja resiliente e obstinada, por vezes – e o que eu digo a seguir é totalmente natural pela formação educacional e profissional de cada um – carece de certo(s) conhecimento(s) jurídico-organizacional, que também, por vezes, impede o sucesso empresarial. A todos empresários, obrigado por prestigiarem esta coluna.
Olhando para 2025, os desejos e expectativas são grandes e, como sempre, otimistas, mesmo que o cenário, sobretudo econômico destes dias, possa ou queira indicar o contrário.
Genericamente considerando, desejamos que Presidente Prudente e todo seu entorno, política e socialmente, se unam cada vez mais para se desenvolverem, criando e executando projetos em conjunto e não isoladamente, vez que se já estamos geograficamente distantes do “grande centro”, não pode, cada município, isolar-se dos demais, pois nenhum crescerá sozinho. São todos interdependentes entre si.
Nacionalmente – e nesse âmbito se reconhece que o otimismo pode ceder ao realismo dada à dificuldade de se concretizar o desejo a seguir – se espera que governantes (aqui abrangendo todos os “Poderes”) e sociedade (empresarial e não empresarial), sem se exigir que renunciem às suas convicções ideológicas, pensem e foquem no que importa, o Brasil e seu povo.
Na iminência de completar meio século de vida, o titular da “coluna”, assim como certamente tantos outros da sua idade ou mais “experientes”, anseia que o país alcance o patamar de desenvolvimento compatível com seu enorme potencial, deixando de sonegar a seu povo as benesses das quais poderia usufruir.
Especificamente quanto ao mundo corporativo, o desejo e expectativa - ratificando o conteúdo-base desta coluna – são de que as empresas, até mesmo para superarem as adversidades político-econômicas, se conscientizem sobre a cada vez maior necessidade de se profissionalizarem gerencial e juridicamente, pois se está difícil alcançar o lucro, não se pode mais (não há mais margem!) perder dinheiro por causa de decisões erradas que podem perfeitamente ser evitadas se houver um mínimo conhecimento dos riscos jurídicos que rodeiam uma empresa, ou, pelo menos, vontade de conhecer quais são os riscos a fim de evitá-los.
A todos, obrigado por 2024 e sucesso em 2025!